O primeiro robô de exploração lunar da China chegou na superfície da Lua após "desembarcar" com sucesso do veículo de aterrissagem, para começar a exploração do seu local de destino: a região de Sinus Iridium.
O módulo lunar Chang'e 3 chegou à Lua no último sábado (14 de dezembro) por volta das 09h12 do horário de Pequim, tornando a China o terceiro país do mundo a alcançar tal façanha, que até então, só tinha sido feita pelos Estados Unidos e pela antiga União Soviética. A sonda robótica "Yutu" tem a missão de explorar a superfície lunar e coletar amostras do solo, onde análises serão feitas para determinar a composição química, dentre outros estudos que estão programados para durar alguns meses.
"Chang'e 3 foi pousou hoje com sucesso na superfície lunar", disse Zheng Yong- Chun dos Observatórios Astronômicos Nacionais e membro da Academia Chinesa de Ciências.
O vídeo abaixo mostra a aterrissagem da sonda Chang'e 3 em solo lunar, que ocorreu no último dia 14 de dezembro.
Pouso impecável
A aterrissagem do módulo de Chang'e 3 (1 tonelada) contou com um sistema de auto-controle para a sua descida na Lua, e se tornou a primeira espaçonave a fazer um pouso suave na superfície lunar desde 1976, quando a sonda Luna 24 da antiga União Soviética pousou na Lua.
A sonda pairou a cerca de 100 metros de altitude, quando suas câmeras registraram imagens do solo lunar para analisar os possíveis pontos de aterrissagem. Em seguida, o motor foi ligado para que a aterrissagem ocorresse da melhor maneira possível, evitando uma queda livre.
A sonda carrega instrumentos científicos capazes de observar a Terra, bem como outros objetos celestes, e é projetada para servir por 12 meses.
O jipe-robô Yutu ainda enfrenta uma batalha com temperaturas noturnas lunares que chegam a despencar durante 14 dias de noite lunar. O pouso foi operado pelo Centro de Controle Aeroespacial de Pequim.
A busca por Hélio-3
Ilustração mostra a sonda chinesa Chang'e 3 ao lado do robô
de exploração lunar Yutu
de exploração lunar Yutu
"Hélio-3 é um material considerado estável, seguro, limpo e barato para os seres-humanos obterem energia nuclear através de experiências de fusão nuclear controláveis", acrescentou Ziyuan. "A China pode precisar de 10 toneladas de hélio-3 a cada ano. No mundo todo, serão necessários cerca de 100 toneladas de hélio-3 a cada ano."
Energia de fusão através do Hélio 3 pode ser a chave para o futuro da exploração espacial, exigindo uma blindagem menos radioativa, aliviando a carga. Os cientistas estimam que há cerca de um milhão de toneladas de hélio 3 na Lua, o suficiente para abastecer o mundo por milhares de anos. Para se ter uma idéia, o equivalente a uma única carga de um ônibus espacial (cerca de 25 toneladas) poderia suprir as necessidades inteiras de energia dos Estados Unidos "por um ano.
Reatores termonucleares capazes de processar Hélio-3 teriam de ser construídos juntamente com um grande sistema de transporte para levar vários equipamentos para a Lua, para processar grandes quantidades de solo lunar, obter os minerais e trazê-los de volta à Terra.
Fontes: Space / Dailygalaxy
17/12/13
Se disser-mos aos brasileiros que o Hélio-3 enche melhor as bolas de futebol, a população, com Lula na cabeça, vai exigir do governo a imediata entrada nesta corrida também...
ResponderExcluirAh,com certeza Louis!
ResponderExcluirGeneralização ^
ResponderExcluirGeneralização por que? Ele ta certissimo
Excluiro jato de propulsão espalhou a poeira do solo lunar, não vimos isso na ida de 1969 (apolo 11)...estranho...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirNão vi poeira nenhuma sendo espalhada
Excluiroq foi aquele clarão?
ResponderExcluirO jato de propulsão
ExcluirHelio 3???
ResponderExcluirNão seria HIDROGÊNIO 3 (Trítio)?
Bem, pelo nivel de alguns comentários tanto faz se escrever "Helio" "Joaquim" ou Hidrogênio...
ResponderExcluirkkkkkk soh me resta rir msm kkkkkk
Excluireu tenho meu robo tmb, mas ele soh anda em solo terrestre ainda kkkk
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