Uma mistura complexa de crateras, fluxos de gelo, montanhas, vales e dunas formam a belíssima superfície de Plutão. E tudo isso foi registrado com detalhes incríveis pela sonda New Horizons. As novas imagens liberadas pela NASA são ainda mais espetaculares!
"Plutão está nos mostrando uma diversidade de formas, de relevo e uma complexidade que não havíamos visto no Sistema Solar", disse o investigador principal da missão New Horizons, Alan Stern, do Instituto de Pesquisa localizado no Colorado, EUA. "Se antes da sonda chegar em Plutão, um artista tivesse feito uma pintura mostrando esses detalhes, eu provavelmente acharia um exagero... mas é exatamente isso que existe lá."
É assim que veríamos Plutão se estivéssemos apenas a 1.800 km acima de sua superfície, na região equatorial
do planeta anão. Toda a região capturada nessa imagem tem cerca de 1.800 km de largura, e foi feita a uma distância de 80.000 km , no dia 14 de julho de 2015, quando ocorreu o grande encontro. Créditos: NASA / JHU / APL / SRI
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do planeta anão. Toda a região capturada nessa imagem tem cerca de 1.800 km de largura, e foi feita a uma distância de 80.000 km , no dia 14 de julho de 2015, quando ocorreu o grande encontro. Créditos: NASA / JHU / APL / SRI
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O grande coração de Plutão, que ganhou o nome oficial de Região de Tombaugh (em homenagem ao descobridor de Plutão), pode ser visto no mosaico abaixo com uma resolução incrível, mostrando detalhes de até 0,8 quilômetros.
Esse mosaico foi feito a partir da junção de mais de 20 fotos feitas pela sonda New Horizons, a 80.000 km de distância
de Plutão, no dia 14 de julho de 2015, e liberada em 11 de setembro de 2015. Créditos: NASA / JHU / APL / SRI / Marco Di Lorenzo / Ken Kremer Clique na imagem para ampliar
de Plutão, no dia 14 de julho de 2015, e liberada em 11 de setembro de 2015. Créditos: NASA / JHU / APL / SRI / Marco Di Lorenzo / Ken Kremer Clique na imagem para ampliar
Abaixo, podemos ver a mesma imagem, porém com os nomes oficias de suas regiões:
Esse mosaico foi feito a partir da junção de mais de 20 fotos feitas pela sonda New Horizons, a 80.000 km de distância
de Plutão, no dia 14 de julho de 2015, e liberada em 11 de setembro de 2015. Os nomes oficiais das regiões foram inclusos. Créditos: NASA / JHU / APL / SRI / Marco Di Lorenzo / Ken Kremer Clique na imagem para ampliar
de Plutão, no dia 14 de julho de 2015, e liberada em 11 de setembro de 2015. Os nomes oficiais das regiões foram inclusos. Créditos: NASA / JHU / APL / SRI / Marco Di Lorenzo / Ken Kremer Clique na imagem para ampliar
Mais de 50 gigabytes de dados foram coletados durante o período de grande encontro da sonda New Horizons com Plutão, que teve início no dia 14 de julho de 2015. A maior parte dos dados ainda não foi enviada de volta pra Terra, principalmente por conta da limitação na largura da banda dos dois transmissores, que é de apenas 2 kilobytes por segundo.
O que forma as montanhas da Plutão ainda é um mistério. Segundo especialistas da missão, elas devem ser feitas de algo massivo, como rocha ou gelo de água, que são as duas possibilidades mais prováveis. Talvez as rochas teriam afundado para a parte mais interna de Plutão, formando o manto, e isso pode ter feito com que o gelo sobressaísse na superfície, formando a crosta de Plutão, disseram os cientistas da missão.
Mosaico com a maior resolução mostra a região de Tombaugh, a famosa
forma de coração, com detalhes de até 0,8 km visíveis.
Créditos: NASA / JHU / APL / SRI / Marco Di Lorenzo / Ken Kremer
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forma de coração, com detalhes de até 0,8 km visíveis.
Créditos: NASA / JHU / APL / SRI / Marco Di Lorenzo / Ken Kremer
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E se essas imagens já são belíssimas revelações sobre esse mundo distante, devemos nos lembrar que até setembro de 2015, apenas 5 ou 6% dos dados foram recebidos aqui na Terra. A grande maioria ainda está lá no espaço, esperando para ser transmitida para os controladores da missão...
A New Horizons também descobriu que Plutão, apesar de ser um planeta anão, é o maior corpo conhecido além de Netuno: o "Rei do Cinturão de Kuiper". E ele se mostra mais majestoso do que nunca...
Fonte: Universetoday
Imagens: (capa-NASA) / NASA / JHU / APL / SRI / Marco Di Lorenzo / Ken Kremer
15/09/15
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Quanto mais buscamos conhecimento à respeito do universo, que por si só já é infinito (em teoria, claro), mais novidades e belezas naturais encontramos, pois Plutão embora seja rebaixado da categoria "planetas", é belo e obviamente deve conter muito material virgem, que sobrou da criação do nosso sistema solar (ao menos em teoria).
ResponderExcluirCom certeza iremos nos aprofundar e expandir o nosso conhecimento!
Bela matéria.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUé? Sedna não é maior que Plutão? Será que Plutão é o maior objeto do Cint. de Kuiper?
ResponderExcluirÉ não, Sedna é menor que Éris, inclusive. Enquanto não enviarem uma missão para Éris e fizerem a medição exata, Plutão continuará sendo o "boss" da parada.
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