O gigantesco asteroide (493) Griseldis, do Cinturão Principal, situado entre as órbitas de Marte e Júpiter, provavelmente foi atingido em cheio por outro objeto. Os resultados do estudo foram divulgados na 47ª Reunião Anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana, em Washington, nos EUA.
Observações feitas com o telescópio Subaru de 8 metros, em Maunakea, no dia 17 de março de 2015, mostrou que o asteroide ganhou uma "forma estendida", que parece uma cauda. No entanto, ao contrário das caudas dos cometas, que fluem na direção oposta do Sol (devido ao vento solar), a cauda do asteroide Griseldis não está apontada para o lado oposto do Sol, e a forma prova que trata-se de um fenômeno de curta duração.
Imagem de quatro painéis: Os três primeiros painéis são três exposições diferentes do asteroide 493 Griseldis,
feitas com o telescópio Subaru, conforme o asteroide se move da esquerda para a direita.
O painel inferior mostra as três exposições em conjunto,
após a supressão da Galáxia que interfere na cauda, na primeira exposição.
Crédito: D. Tholen / S. Sheppard / C. Trujillo
feitas com o telescópio Subaru, conforme o asteroide se move da esquerda para a direita.
O painel inferior mostra as três exposições em conjunto,
após a supressão da Galáxia que interfere na cauda, na primeira exposição.
Crédito: D. Tholen / S. Sheppard / C. Trujillo
Observações adicionais feitas com o Telescópio Magellan de 6,5 metros detectaram que essa forma estendida ainda estava lá após 4 dias, porém mais fraca. Posteriormente, os cientistas continuaram observando o asteroide Griseldis com o telescópio de 2,2 metros da Universidade do Havaí, no dia 24 de março, e a recente característica já havia desaparecido. No dia 18 de abril e 21 de maio, o Telescópio Magellan também não detectou tal característica. Ao comparar imagens antigas da mesma região, a característica de cauda não existia em 2010 e 2012.
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Os pesquisadores, David Tholen, do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, Scott Sheppard do Instituto Carnegie e Chad Trujillo, do Observatório Gemini concluíram que "as observações são consistentes com a ocorrência de um evento de impacto sobre esse asteroide".
O asteroide 493 Griseldis tem mais de 46 quilômetros de diâmetro, e foi descoberto em 1902, por Max Wolf, astrônomo alemão responsável pela descoberta de 248 asteroides.
Todas as evidências apontam para um grande impacto contra o asteroide Griseldis, mas os astrônomos não sabem qual seria a verdadeira dimensão do objeto responsável pela colisão.
Fonte: University of Hawaii
Imagens: (capa-ilustração/NASA - Edição: Richard Cardial) / D. Tholen / S. Sheppard / C. Trujillo
26/11/15
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Muito interessante!
ResponderExcluir(Asteróides cochichando): - Psiu. Tá vendo aquele planetinha azul lá? Tua pontaria é boa? Pede para Júpiter uma mãozinha. Diz de que os voos internacionais sofreram reajuste que Zeus acredita. O estilingue dele tem borracha muito boa. Ela irá arrebentar só daqui a 5 bilhões de anos.
ResponderExcluirSuper interessante essa matéria... Me fez criar algumas dúvidas aqui e dentre elas, o fato da "cauda" do asteroide não ir contra o Sol, justamente eu penso então que no momento e na distância em que tudo isso ocorreu, tanto o arrasto gravitacional de Júpiter e da nossa estrela entraram meio que em uma região onde elas se equivalessem e portanto se anulam, fazendo com que essa coma do asteroide apenas aponta no sentido inverso de seu movimento.
ResponderExcluirSó acho.
Gostei desta página,já faz alguns dias que acompanho e queria saber qual será o próximo cometa com cauda a passar perto do sol pois já que não pude ver o ison e nem o lovejoy, e fiquei sabendo que em 2013 no mês de março havia dois cometas no céu,o primeiro e único cometa que vi até agora foi o cometa McNaught em 2007,e poderia dar dicas de telescópios ou até mesmo telescópio caseiro.
ResponderExcluirtem havido muitos asteroides aparecendo passando raspando e etc pra gente, sinal q algo grande bateu no cinturão e jogou esses corpos pra fora ....tem coisa vindo ai....
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