Asteroide se divide no meio, e as duas partes ganham caudas de cometa!

asteroide se divide em dois e ganha cauda de cometa
Para toda regra há uma ou duas exceções...

Nos séculos XVIII e XIX, os astrônomos fizeram algumas descobertas profundas sobre asteroides e cometas dentro do nosso Sistema Solar. Desde discernir suas órbitas até entender sua população, essas descobertas nos revelaram inúmeras informações importantes de tudo que conhecemos hoje sobre esses objetos.

Uma regra geral sobre cometas e asteroides é que, enquanto os cometas desenvolvem comas ou caudas durante alterações de temperatura, os asteroides não mudam em nada. No entanto, uma descoberta recente, feita por um grupo internacional de pesquisadores, apresentou outra exceção a essa regra. Depois de ver um asteroide no Cinturão Principal que se dividiu em dois, eles observaram que ambos os fragmentos formaram caudas iguais a de cometas.




A razão pela qual os asteroides não se comportam como cometas tem muito a ver com o local onde estão situados. Localizados predominantemente no Cinturão Principal, estes corpos têm órbitas relativamente circulares ao redor do Sol e não se distanciam e nem se aproximam muito de nossa estrela. Como resultado, eles não formam caudas (ou halos), que são criados quando compostos voláteis (como azoto, hidrogénio, dióxido de carbono, metano, etc.) sublimam e formam nuvens de gás.

Imagens feitas das duas partes do asteroide P/2016 J1 em 15 de maio de 2016 mostra a região central -rocha- e a nevoa externa, que corresponde a sua cauda
Imagens feitas das duas partes do asteroide P/2016 J1 em 15 de maio de 2016
mostra a região central (rochosa) e a névoa externa, que corresponde a cauda.
Créditos: IAA

O excesso de rotação e velocidade podem fazer com que um único objeto se divida em dois, mesmo sem haver colisão. Uma vez que isso acontece, esses dois corpos irão orbitar o Sol em vez de estarem gravitacionais ligados um ao outro e, progressivamente, irão se distanciar um do outro.




No entanto, ao monitorar o asteróide P/2016 J1, uma equipe internacional do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) notou algo interessante. Aparentemente, ambos os fragmentos do par tornaram-se "ativos", ou seja, eles formaram caudas. Como disse Fernando Moreno, pesquisador do IAA-CSIC que liderou o projeto, em um comunicado de imprensa do Instituto, "ambos os fragmentos se ativaram, isto é, eles exibem estruturas de poeira semelhantes aos cometas. Foi a primeira vez que observamos um par de asteroides com atividade simultânea..."


"Provavelmente, a emissão de poeira é devido à sublimação de gelo que ficou exposto após a fragmentação", explica Fernando Moreno.

Hubble registra asteroide P/2013P5 que também ganhou uma cauda de cometa em 2013
Imagem feita pelo Hubble mostra o asteroide P/2013P5, que também ganhou uma cauda de cometa em 2013.
Créditos: NASA / HST

Embora esta não seja a primeira vez que os asteroides provaram ser uma exceção à regra e começaram a formar nuvens de gás sublimado ao seu redor, esta é a primeira vez que isso foi observado em um par de asteroides. E parece que a formação desta cauda ocorreu por conta da ruptura, que os astrônomos acreditam ter acontecido há alguns meses, durante a órbita anterior do asteroide.

Em 2016, a equipe de investigação utilizou o Grande Telescópio das Ilhas Canárias (GTC) da Ilha de La Palma, e o Telescópio canadense-francês-havaiano (CFHT) em Mauna Kea, para confirmar que o asteroide tinha se dividido em dois. Outras análises revelaram que os asteroides foram ativados entre o final de 2015 e o início de 2016, quando atingiram a máxima aproximação com o Sol (periélio).

dois asteroides orbitando o Sol
Ilustração artística mostra dois asteroides presos gravitacionalmente entre si, orbitando o Sol.
Créditos: ZmeScience

Esta análise também revelou que a fragmentação do asteroide não teve relação com a atividade de sublimação. Em outras palavras, a sublimação aconteceu APÓS o rompimento, portanto, não foi ela que resultou na divisão da rocha espacial. Devido a isso, esses objetos são bastante únicos em nosso Sistema Solar.




Os dois asteroides companheiros não são apenas mais duas exceções à regra que governa cometas e asteroides (há apenas cerca de vinte casos conhecidos de asteroides que formaram caudas). Como a separação das duas partes ocorreu há pouco tempo, eles estão entre os asteroides mais jovens do Sistema Solar, até momento. Poderiam ser apenas mais duas rochas perdidas no espaço, mas acabaram intrigando muita gente aqui na Terra...


Imagens: (capa-asteroide P/2013 P5/NASA) / IAA / NASA / HST / ZmeScience
07/03/17

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Um comentário:

  1. NOSTRADAMUS Y EL ASTEROIDE AN10 1999

    Centuria X
    Cuarteta 72
    El año mil novecientos noventa y nueve siete meses,
    Del cielo vendrá un gran Rey de terror:
    Resucitar el gran Rey de Angolmois,
    Antes después Marte reinar por dicha

    Nostradamus nos habla de algo que vendrá del cielo y que provocará gran terror entre los humanos.
    ¿Que puede venir del cielo que provoque tanto temor entre la humanidad?
    Un asteroide.
    Cuando los astrónomos descubren un nuevo asteroide el nombre que le ponen es el del año en que ha sido descubierto.
    En 1999 astrónomos descubrieron un asteroide que se acercará peligrosamente a la Tierra en el año 2027 y en 2039.
    Asteroide que lleva por nombre 1999 AN10.
    ¿Nostradamus nos está dando el nombre del asteroide en su cuarteta y nos dice que se va a estrellar contra la Tierra?
    ¿ Nos está diciendo que después de la caída del asteroide la guerra reinará felizmente? (Marte dios de la guerra en la mitología romana)

    Nostradamus escribió sus cuartetas en francés, si observamos atentamente la primera línea de la cuarteta original, se puede traducir por "El año 1999" y al mismo tiempo nos está dando el nombre del asteroide "El an 1999".

    Century 10
    Quatrain 72
    L'an mil neuf cens nonante neuf sept mois,
    Du ciel viendra un gran Roy d'effrayeur.
    Resusciter le grand Roy d'Angolmois.
    Avant apres Mars regner par bon heur.

    También observamos que Nostradamus ha incluido la cuarteta del asteroide en la décima (10) centuria dándonos más pistas sobre el nombre completo del asteroide que en un futuro impactará contra la tierra.
    Asteroide an10 1999.

    Centuria I
    Cuarteta 69
    La gran montaña redonda de siete estadios,
    Después paz, guerra, hambre, inundación.
    Rodará lejos abismando grandes regiones,
    Aún antiguas, y gran fundación.

    Montaña redonda se refiere a la forma que tiene el asteroide y nos dice el tamaño , siete estadios.
    El estadio es una unidad de longitud romana equivalente a 134 metros.
    El tamaño total que nos da para el asteroide es aproximadamente de mil metros , la misma que tiene el asteroide 1999 AN10.
    Nos dice en la cuarteta que antes de la caída del asteroide habrá paz pero después vendrá la guerra y que la caída del asteroide provocará inundación, de esta forma nos está diciendo que caerá en el mar, abismando (inundando) grandes regiones.

    Centuria II
    Cuarteta XVIII
    Nueva y lluvia súbita, impetuosa.
    Impedirá súbitamente a los dos ejércitos:
    Piedra, cielo, fuegos hacer la mar pedregosa,
    La muerte de siete tierra y mares súbitamente.

    En esta cuarteta nos habla de una piedra que vendrá del cielo y hará la mar pedregosa. La caída del asteroide en el mar conseguirá desplazar el agua provocando un tsunami dejando al descubierto el fondo marino viéndose hasta las piedras que hay en él. (Haciendo la mar pedregosa).

    En el apocalipsis de San Juan también se habla de la caída de un asteroide en el mar.
    "El segundo ángel toco la trompeta, y como una gran montaña ardiendo en fuego fue precipitada en el mar; y la tercera parte del mar se convirtió en sangre y murió la tercera parte de los seres vivientes que estaban en el mar, y la tercera parte de las naves fue destruida" (Apocalipsis 8:8,9)

    Juan Carlos de Madrid

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