3° lugar: A Extinção Cretáceo Paleogeno
Se pudéssemos voltar no tempo 65 milhões de anos, veríamos um mundo bem diferente desse que conhecemos. Seria uma época onde não veríamos bandos de antílopes, e sim bandos de triceratopes. Os dinossauros reinaram na Terra por cerca de 200 milhões de anos, até que algo exterminou 2/3 da vida na Terra.
Há 65 milhões de anos, uma rocha do tamanho do monte Everest teria se chocado com o nosso planeta, mais precisamente na península de Yucatan, onde seria hoje em dia, o México. O impacto causou uma gigantesca devastação, primeiramente local, mas que depois, se espalhou por todo o globo. O impacto em si, não foi o grande problema, e sim, o que veio depois. A nuvem de poeira que cobriu a atmosfera, chuvas ácidas, e vários outros fatores fizeram uma grande reação em cadeia. A luz do Sol que não atingia a superfície terrestre acabou com grande parte da flora, que desencadeou a morte dos grandes herbívoros, e consequentemente, de seus predadores. Há uma grande cratera submersa em território mexicano que comprova o impacto de um grande objeto, assim como grandes depósitos de iridio de origem extra terrestre.
Hoje em dia, novas evidências apontam que há milhões de anos antes da Extinção Cretáceo Paleogeno ( ou extinção KT), grandes vulcões próximos ao que seria hoje o sudoeste indiano (Deccan Traps em inglês), ejetavam toneladas e toneladas de magma, o que criou uma crosta gigantesca naquele local. Isso fez com que muito gases se acumularam na atmosfera, alterando aos poucos o clima do mundo todo.
Como se não bastasse a colisão de um asteróide ou de um cometa na Península de Yucatan e a grande atividade vulcânica das Deccan Traps, um grupo de cientistas apontam ainda que a Terra foi bombardeada por não apenas um asteróide, mas sim, por vários deles. De acordo com eles, o impacto de Yucatan não foi o maior, mas sim o melhor registrado. Suportando esta hipótese, existe uma cratera com tamanho de 595 quilômetros na costa da Índia que se chama Cratera de Shiva, sendo mais de 3 vezes maior do que a cratera de impacto de Yucatan, porém, ainda não há provas suficientes de que realmente trata-se de um impacto.
Apesar de ter aniquilado a vida dos dinossauros, a Extinção KP foi responsável pela prosperidade da vida dos pequenos mamíferos, que na ausência dos grandes répteis, puderam se espalhar pelo planeta. Podemos talvez, até arriscar dizer que se não fosse a Extinção KP, nós, seres-humanos, poderíamos nem sequer existir.
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como assim ???
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