EUA já planejaram detonar bomba atômica na Lua

02/12/12 - Haviam muitas pessoas colaborando com os cálculos, dentre elas, Carl Sagan

Uma reportagem publicada no jornal britânico The Telegraph, revelou que os americanos já planejaram explodir bombas atômicas na Lua como forma de intimidar a antiga União Soviética durante a Guerra Fria.

De acordo com o físico Leonard Reiffe, que teria participado do "Projeto A119", esse plano daria aos Estados Unidos o impulso necessário para se levantar, depois de terem vistos os adversários (União Soviética) colocarem em órbita o primeiro satélite artificial do mundo, em 1957, o Sputnik.

Já o jornal The Sun alega que, para a realização desse plano, os EUA usariam uma bomba atômica, pois a bomba de hidrogênio seria pesada demais. Calculava-se que a grande explosão poderia ser visto daqui da Terra. Haviam muitas pessoas colaborando com os cálculos, e dentre elas, estava o astrônomo Carl Sagan que, na época, era bastante jovem.

Os EUA abandonou a idéia, que deveria ter acontecido em 1959, por temerem os efeitos colaterais que a Terra poderia sofrer caso algo desse erado.

Os documentos secretos que comprovam a existência do plano foram mantidos em segredo por quase 45 anos e os EUA nunca confirmaram formalmente o seu envolvimento nesse estudo.

Em vez de detonar bombas na Lua, o governo estadunidense resolveu então, apostar na corrida espacial contra a União Soviética, o que levou os Estados Unidos a enviarem o primeiro ser humano para a Lua, em Julho de 1969, na famosa missão Apolo 11.

Devemos lembrar que o primeiro ser vivo que conquistou o espaço foi a cadela Laika, enviada pelos russos no dia 03 de Novembro de 1957, na nave Sputnik II. Já o primeiro homem que chegou no espaço foi Yuri Gagarin, em um vôo orbital a bordo da nave Vostok I, em 12 de Abril de 1961. Neste vôo, Yuri Gagarin disse a famosa frase: "A Terra é azul". Yuri Gagarin também foi autor de outras famosas frases enquanto estava no espaço, como: "Olhei para todos os lados, mas não ví Deus", e "Eu poderia voar pelo espaço para sempre". 

Fontes: The Telegraph / The Sun 

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