Uma sonda da NASA detectou que o cometa C/2012 S1 ISON (que é maior do que a Austrália) está arremessando mais de 50 toneladas de poeira por minuto no
espaço
A primeira jornada do cometa Ison pelo Sistema Solar pode formar uma
chuva de meteoros bem diferente na sua passagem próxima a Terra.
Considerado o cometa do século 21, uma sonda da Nasa (Agência Espacial
Norte-Americana) detectou que o Ison, que é maior do que a Austrália,
está arremessando cerca de 50,8 mil quilos de poeira por minuto no
espaço.
Paul Wiegert, pesquisador da Universidade de Western Ontario, no
Canadá, criou um modelo computacional para definir a trajetória do
cometa e calculou que essa poeira fina vai atingir a Terra em Janeiro do
ano que vem.
"Durante vários dias, em especial em 12 de janeiro de 2014, a Terra
passará por um fluxo de poeira muito fina produzida pelo cometa Ison em
seu caminho para o Sol. E essa chuva de meteoros pode ter propriedades
interessantes", avisa o pesquisador de meteoros.
A fina chuva de meteoros vai atingir várias partes do globo terrestre
no mesmo instante, prevê modelo de Wiegert, já que sofrerá influência do
Sol e da Terra. Como as partículas liberadas pelo cometa são muito
pequenas, com diâmetros menores do que um glóbulo vermelho de sangue
humano, elas serão empurradas pela pressão dos raios de Sol ao mesmo
tempo que serão capturadas pela gravidade terrestre.
Não será uma chuva de "estrelas cadentes"
Essa chuva de meteoros incomum dificilmente será vista do nosso
planeta. Devido ao tamanho, os pequenos grãos do cometa não conseguirão
passar pela atmosfera do nosso planeta. Mesmo se forem arremessados a
uma velocidade de 56 km/s, eles devem parar nas camadas superiores sem
explodir nem formar estrelas cadentes.
"Então, em vez de queimar e emitir um flash de luz, as partículas vão
cair suavemente em direção à Terra", explica Wiegert. Essa queda será
tão lenta - pode levar dias, meses e até anos para que ela assente na
superfície terrestre - que vai impedir de ser um fenômeno visível no céu
do planeta.
O único sinal detectável do rastro de poeira do Ison provavelmente será
uma proliferação de nuvens azuis sobre os polos da Terra. Essas "nuvens
brilhantes", dizem os astrônomos, poderiam ser ativadas pela poeira
cósmica nas altas camadas da atmosfera do mundo.
Segundo medições prévias, o núcleo do cometa não passa dos 6,5
quilômetros de diâmetro, mas sua cabeça chega a quase 5.000 quilômetros
de diâmetro (1,2 vez maior do que a Austrália). Já a cauda se estende por
mais de 91,7 mil quilômetros de comprimento, indo além do campo de
visão do telescópio. O cometa está fazendo sua primeira viagem para o
interior do Sistema Solar e poderá ser visto a olho nu a partir de Outubro ou Novembro de 2013.
Fontes: NASA / ESA
16/05/13
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Será um espetáculo, não vou perder!!! Parabéns pelo site!
ResponderExcluirVamos esperar ansiosos pelos meses de outubro e novembro.
ResponderExcluirParabéns pela postagem e por seu site.
http://desentupidoracuritiba.blog.br
Engraçado, neste artigo vocês dizem que o cometa é maior do que a Austrália.... já no outro artigo de Outubro, que ele tem menos de 1 km... ainda citam exemplo de outro cometa e seu tamanho. TÁ DIFICIL HEIM? perderam credibilidade comigo!...... segue o trecho:
ResponderExcluir" Com base na quantidade de poeira calculada, o cometa ISON está se 'desfazendo'. Seu núcleo tem aproximadamente 0,2 a 2 quilômetros de diâmetro. Outras estimativas calculam um núcleo em torno de 5 quilômetros.
Com isso, ISON parece ser um cometa de tamanho médio, ou talvez um pouco menor do que a média. Essas bolas de gelo sujo podem ser gigantes ou até mesmo colossais, assim como o cometa Hale Bopp, que iluminou os céus noturnos durante sua passagem pelo Sol em 1997. Seu diâmetro era de singelos 30 quilômetros. "
Rodrigo PH, como você mesmo disse, essa notícia é de Maio. Naquela época, realmente acreditava-se que o cometa tinha um tamanho colossal. A medida que mais estudos vão sendo feitos, novas descobertas surgem, e isso é ciência. Se você pesquisar, até mesmo em sites como o da NASA ou da ESA (sites esses que utilizamos como fontes para nossas matérias), também vão constar essas informações em notícias anteriores.
ExcluirVeja esse exemplo: http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2013/24apr_hubbleison/
A notícia de hoje pode não ser totalmente uma verdade amanhã. Um site de notícias é diferente de uma enciclopédia. Na verdade, até mesmo uma enciclopédia pode conter informações que posteriormente descobre-se que são diferentes daquelas mencionadas.
Em notícias mais atuais, aqui mesmo em nosso site, são mencionadas as novas descobertas referentes ao cometa ISON, inclusive a de que ele não é tão grande quanto se acreditava.
http://www.galeriadometeorito.com/2013/10/cometa-ison-5-fatos-surpreendentes.html
Um grande abraço, e bons céus!