Já se sabe que cerca da metade de todas as estrelas do tipo do Sol pertencem a sistemas duplos ou múltiplos de estrelas, mas ainda haviam dúvidas de como tais sistemas eram formados. Usando a nova capacidade do observatório Karl G. Jansky Very Large Array (VLA ), os cientistas descobriram em um par de estrelas jovens, companheiras binárias anteriormente invisíveis. A nova descoberta dá um forte apoio para uma das explicações de como são formados os sistemas estelares binários.
"A única maneira de resolver esse debate é observar jovens sistemas estelares e registrá-los no ato de formação", disse John Tobin, do National Radio Astronomy Observatory ( NRAO ). "Isso é o que temos feito com as estrelas que observamos, e temos valiosas novas pistas", acrescentou.
As novas pistas apoiam a idéia de que os sistemas estelares binários se formam quando o disco de gás e poeira que gira o redor de uma jovem estrela se fragmenta, formando outra nova estrela que estará em órbita com a primeira.
Imagem mostra uma proto-estrela com seu disco de gás e poeira (esquerda), formação de uma estrela companheira
a partir da fragmentação do disco da primeira estrela (centro) e após a formação, veja o sistema estelar binário.
Créditos: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF / Clique na imagem para amliar
a partir da fragmentação do disco da primeira estrela (centro) e após a formação, veja o sistema estelar binário.
Créditos: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF / Clique na imagem para amliar
Tobin e uma equipe internacional de astrônomos estudaram estrelas jovens e seus discos de gás e poeira. Essas estrelas observadas estão a cerca de 1.000 anos-luz da Terra, e eles descobriram que duas delas tinham companheiras anteriormente invisíveis.
"Isso se encaixa no modelo teórico que diz que uma segunda estrela se forma a partir da fragmentação do disco de outra estrela", disse Tobin. " Essa configuração não precisa de outras explicações", acrescentou.
"Nossas novas descobertas, combinadas com dados anteriores, faz com que a fragmentação do disco seja a explicação mais plausível para a formação de vários sistemas estelares", disse Leslie Looney do NRAO e da Universidade de Illinois.
Tobin, Chandler, e Looney faziam parte de uma equipe de astrônomos dos EUA, México e Holanda. Os cientistas publicaram suas descobertas na revista The Astrophysical Journal.
O Observatório Nacional de Rádio e Astronomia (NRAO) pertence a National Science Foundation, operado sob um acordo cooperativo pela Associated Universities, Inc.
Fonte: Dailygalaxy / NRAO
02/01/14
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aos poucos vocÊs vão soltando pistas sobre a Estrela Anã Marron que aproxima ne amiguinhos.
ResponderExcluirAté quando a Galeria do meteorito vai esconder a verdade.
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