A mancha solar AR2027, localizada na região norte do Sol, explodiu no último dia 2 de abril, às 14:05 UTC, produzindo um flare significativo de classe M6.5. O Observatório Solar Dynamics da NASA registrou a extrema explosão de radiação:
No vídeo acima, é possível observar o material que está sendo arremessado para o espaço. Essa é a gênese de uma potente Ejeção de Massa Coronal (EMC) que está agora deixando o limbo leste do Sol e iniciando uma viagem para os confins do Sistema Solar. Por sorte, o nosso planeta não estava na linha de fogo, porém, uma nuvem em expansão poderia ainda assim, atingir o campo magnético terrestre no dia de ontem (02 de abril), no entanto, mais uma vez a Terra escapou.
Por conta disso, os meteorologistas da NOAA rebaixaram a chance de tempestades geomagnéticas de hoje (03 de abril) para apenas 1%. Grandes nuvens em expansão decorrentes da última EMC não atingiram o nosso planeta, e o nosso campo magnético está livre de tempestades geomagnéticas, ao menos nas próximas horas.
Fonte: Spaceweather
Créditos: Helioviewer
03/04/14
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Perdoe-me minha leigalidade, é que ainda não compreendo muito sobre o Sol. Mas um nivel de flare desses que foi ejetado, se atingisse a Terra, seria diferente dos outros que atingem periodicamente? Digo em relação a porcentagem de chances de danificação de equipamentos eletronicos, satelites ou outras coisas do tipo.
ResponderExcluirGrande abraço e parabens pelo site
Também sou leigo, mas pela enfase do texto que se dá em relação a "sorte" da Terra de não ter sido atingida, é muito bem provável que as consequências desse flare não teriam sido a das melhores, não concorda comigo?
ExcluirCausaria uma tempestade geomagnética intensa... e mesmo não sendo "das mais fortes", com certeza não seria também das mais fracas, além de ter o risco de danificar nossos satélites de comunicação, como de costume...
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