Pesquisadores estão considerando possibilidades de vida em Marte após uma experiência com as halobactérias. Essas bactérias são extremófilos terrestres, que usam sal para se protegerem da radiação.
Alunos do grupo Earth to Sky Calculus enviaram para os limites da atmosfera terrestre uma colônia de halobacteria a bordo de um balão de hélio suborbital. Mas e o resultado?
Amostra da colônia de halobactérias que regressaram da alta atmosfera
terrestre. Créditos: Earth to Sky Calculus
terrestre. Créditos: Earth to Sky Calculus
O resultado foi surpreendente! Os micróbios não só sobreviveram, como também já regressaram dessa grande viagem, e se encontram na sala de aula de biologia dos estudantes.
Durante a subida de mais de 31 quilômetros, as bactérias experimentaram temperaturas tão baixas quanto -60°C, pressões de ar de apenas 1% da que temos no nível do mar, e os níveis de radiação chegaram a mais de 25 vezes acima do normal da Terra. Todas essas condições são semelhantes às de Marte.
Em vez de clorofila, as halobacteria usam a molécula fotossintética bacteriorodopsina, que produz energia química da luz solar sem produzir oxigênio. Este pigmento fotossintéticos dá a cor rosa avermelhada para a colônia de bactérias, a mesma tonalidade visível na placa de amostras da imagem acima.
A experiência trouxe resultados tão satisfatórios que os estudantes estão planejando repeti-la em breve, e quem sabe com isso, ajudar os cientistas na busca incansável por vida extraterrestre.
Fonte: Spaceweather
14/05/14
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