"A evolução da vida complexa em outros planetas é rara em freqüência, mas grande em números absolutos", de acordo com uma nova pesquisa de uma equipe liderada por Louis Irwin-do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Texas, em El Paso. Seus resultados são baseados na "primeira avaliação plausível da vida complexa no Universo usando dados empíricos". Eles queriam solucionar a questão: -"em quantos planetas na Via Láctea a vida poderia existir?". A conclusão do estudo foi fantástica.
A equipe desenvolveu um Índice de Complexidade Biológica (ICB), feito para fornecer uma estimativa em números da probabilidade relativa de haver formas de vida complexas (macro-organísmicas) em outros planetas. Seu cálculo baseado somente e apenas na Via Láctea é alucinante: 100 milhões de planetas em nossa galáxia poderiam abrigar vida extraterrestre complexa. E a Via Láctea é somente uma dentre cerca de 500 bilhões de galáxias no Universo.
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O ICB classifica planetas e luas por características básicas detectáveis com a tecnologia disponível. E pelo cálculo feito, apenas 11 (1,7%) dos planetas extra-solares conhecidos até hoje tem um ICB superior ao de Europa, lua de Júpiter. Mas por extrapolação, considerando todos os planetas da Via Láctea, o total poderia ultrapassar 100 milhões somente em nossa galáxia. Esta é a primeira avaliação quantitativa da plausibilidade de vida complexa em todo o Universo com base em dados empíricos. Essa avaliação suporta a visão de que a evolução da vida complexa em outros planetas é rara em freqüência, mas grande em números absolutos.
A especulação sobre a evolução biológica em exoplanetas é um dos desafios pendentes na astrobiologia. Com a confirmação crescente de que os sistemas multi-planetares são abundantes no Universo, a perspectiva de que a vida existe em todo cosmos está ganhando apoio generalizado.
E com esse enorme número de possíveis planetas que possam abrigar vida no Universo, a idéia de que a vida poderia ter evoluído para formas complexas (macro-organísmicas) merece séria consideração.
A equipe diz que apenas 11 dos mais de 1.700 exoplanetas descobertos até agora na Via Láctea possuem um ICB superior ao da lua Europa de Júpiter.
O documento foi publicado em Desafios da Astrobiologia por Louis Irwin (Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Texas em El Paso), Abel Méndez (Laboratório de Habitabilidade Planetária, Universidade de Porto Rico, em Arecibo), Alberto G. Fairén (Departamento de Astronomia, Cornell University) e Dirk Schulze-Makuch (Centro de Astronomia e Astrofísica, da Universidade Técnica de Berlim).
Fonte: Dailygalaxy
Imagem: Cambridge University
16/06/14
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TEMOS QUE CUIDAR DO PLANETA EM QUE ESTAMOS VIVENDO ELE ESTÁ MUDANDO COM A AJUDA DO HOMEM E O MESMO NÃO AJUDANDO PELO CONTRÁRIO CONTINUA COM ITENS QUE VOCÊS JÁ CONHECEM A DESTRUI LO ONDE IREMOS CHEGAR SE CHEGAREMOS A ALGUM LUGAR
ResponderExcluirKAtia, já ouviu falar em Plano B ? Pois é. Melhor ter um caso esse planeta vá para o saco.
ExcluirCaso não filho quando, porque pra sustentar uma economia americana (que e oque a grande maioria dos paises busca) em todo o planeta precisaria de no minimo 4 terras so pra começar.
ExcluirEsse meio exagerado afirmar cem milhões de planetas podem conter b vida só na via láctea, coloca ai cem mil já ta de bom tamanho
ResponderExcluirEsse meio exagerado afirmar cem milhões de planetas podem conter b vida só na via láctea, coloca ai cem mil já ta de bom tamanho
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