AO VIVO: máxima aproximação de Netuno e do asteróide 2002 CU11 (finalizado)




Hoje, dia 29 de agosto, Netuno forma uma linha reta com o Sol e a Terra, evento conhecido como oposição, e por conta disso, Netuno também está no perigeu (ponto mais próximo da Terra).

E nessa mesma noite, o asteróide 2002 CU11, que tem um tamanho de aproximadamente 1 km, irá sobrevoar a Terra em sua máxima aproximação com o nosso planeta.




O asteróide é famoso por seus retornos frequentes à vizinhança da Terra, e originalmente havia ganhado a classificação de número 1 na Escala de Turim. Essa escala é um método de classificação de objetos com risco de colisão com a Terra, que vai de 1 (impactos improváveis porém possíveis) até 10 (colisão certa que poderá causar catástrofe global). Quando o asteróide 2002 CU11 foi classificado como 1 na Escala de Turim, ele tinha 1 em 9300 chances de colidir com a Terra em 2049, porém, observações e refinamentos adicionais concluíram que essa rocha espacial não deverá colidir com a Terra, e logo foram extintos os temores de impacto.


De qualquer maneira, o asteróide 163132 (2002 CU11) ainda é classificado como um objeto potencialmente perigoso, com uma órbita que facilita grandes aproximações com o nosso planeta. Se ele colidisse com a Terra (o que é improvável), seu tamanho é grande o suficiente para causar danos significativos.

O Projeto Slooh fará a cobertura ao vivo da máxima aproximação do planeta Netuno e do asteróide 2002 CU11. Imagens ao vivo feitas através de telescópios mostrarão o gigante Netuno e sua lua Tritão, assim como a região onde se encontra o asteróide 2002 CU11.

A transmissão ao vivo está programada para ter início no dia 29 de agosto às 21h00 pelo horário de Brasília (00h00 UTC), e estará disponível logo abaixo no horário informado. Não perca!

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O asteróide 163132 (2002 CU11) estará a 0,035 UA em sua máxima aproximação nesse ano de 2014 (1 UA equivale a distância média entre o Sol e a Terra), e sua próxima grande aproximação será em 08 de setembro de 2018. Ele tem um ciclo de 4 anos e 10 dias.

Esses objetos são monitorados pela NASA com as contribuições de outras agências espaciais, incluindo astrônomos amadores. A razão pela qual eles podem se tornar perigosos é que sua trajetória pode variar devido a campos gravitacionais de planetas e até mesmo de outros asteróides. No entanto, devemos enfatizar que até onde se sabe, não há objetos em rota de colisão com a Terra.

Fonte: NASA / NEO
Créditos: Slooh
29/08/14

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2 comentários:

  1. Netuno! <3 Pena que só um telescópio muito profissional (e bom) que dá pra vê-lo. :(

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  2. Vi um objeto grande, com calda comprida e esverdeada, assim que ele sumiu no horizonte apareceu um clarão, seria o asteróide?

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