Veja as primeiras imagens de CBERS 4, o mais novo satélite brasileiro!

Lançado no domingo (7 de dezembro), ele já diminuiu a dependência brasileira dos países mais desenvolvidos

O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou nessa semana as primeiras imagens feitas pelo satélite CBERS 4, construído em parceria entre o Brasil e China. As primeiras imagens foram feitas com a câmera multiespectral MUX. que é a primeira câmera para satélites inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. Com 20 metros de resolução, a câmera multiespectral registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas para diferentes aplicações, principalmente no controle de recursos hídricos e florestais.




As imagens foram registradas no último dia 8 pelos técnicos do INPE, e mostram a região de Búzios, no litoral do Rio de Janeiro.

Primeiras imagens divulgadas pelo satélite sino-brasileiro CBERS 4 mostra a região de Búzios, RJ. 
À esquerda, luz visível, e à direita, no infravermelho. Créditos: CBERS / INPE
Clique na imagem para ampliar

O satélite sino-brasileiro viaja a 4,2 km/s , e tem capacidade para 15 minutos de gravação por dia. As fotos registradas pelo satélite compreendem uma área de 120 km a 860 km de extensão.




O satélite CBERS 4 leva menos de 2 horas para completar uma volta na Terra, e foi projetado principalmente para o controle do desmatamento, mapeamento agrícola e controle visual de mais de 90% da América do Sul, e claro, da China. O INPE poderá ainda disponibilizar o material gratuitamente para alguns países da África através de parcerias governamentais.




O CBERS 4 foi lançado no dia 7 de dezembro de 2014 às 03h26 UTC a partir do Centro de Lançamentos de Taiyuan, na China, através de um foguete Longa Marcha 4B, e segundo o INPE, está operando conforme o planejado.

Lançamento do satélite CBERS 4 no dia 7 de dezembro de 2014 através do foguete Longa Marcha 4B.
Créditos: INPE / CAST




Programa CBERS

Satélites de sensoriamento remoto são uma poderosa ferramenta para monitorar o território de países de extensão continental, como o Brasil e a China. Por meio da parceria entre o INPE e a CAST, três satélites já foram lançados: CBERS-1, em 1999; CBERS-2, em 2003; e CBERS-2B, em 2007. Em dezembro de 2013, uma falha impediu o satélite CBERS-3 de entrar em órbita.

Transporte do satélite CBERS 3 na China, antes do lançamento. Créditos: INPE / CAST

O CBERS é importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa espacial. Além de exemplo de cooperação binacional em alta tecnologia, o CBERS se traduz na criação de empregos especializados e crescimento econômico.

O INPE distribui as imagens de satélite pela internet, sem custo algum ao usuário (acesse aqui). Os dados CBERS são usados no monitoramento de florestas, mapeamentos de áreas agrícolas e do crescimento urbano, entre outros. A disponibilidade dos dados resulta na criação de novas aplicações, com reflexos no desenvolvimento socioeconômico do país.

Para mais informações sobre o programa CBERS, clique aqui.

Fonte: INPE / CAST / Wikipedia
Imagens: INPE / CAST
11/12/14

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6 comentários:

  1. Definitivamente o Brasil esta desenvolvendo seu Conhecimento como sempre deveria ter sido. Em 12 anos esta bagaça desenvolveu mais que em 5 séculos, parabéns a todos, já dá orgulho de ser brasileiro.

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  2. Realmente é um grande progresso para o Brasil, e também um começo de "independência espacial", e isto é sinal que o Brasil está crescendo (pelo menos nessa área).

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  3. Pois é... ainda dependemos do estrangeiro... Autonomia que é bom, nada! Para quê servem as escolas afinal? A única coisa que se sabe fazer por aqui é mais filhos, bolsa família e pichações. Gente na área de educação tecnológica, nada. Que novidade, né? Mais uma geringoncinha chinesa como se não bastasse. Tá na hora dos zumbis verde-amarelos acordarem. Ou aprendemos Mandarim...

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  4. Por isso que eu vou ser engenheiro espacial

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  5. Parabéns aos Chineses.

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  6. As fotos são da região dos lagos, da lagoa de Araruama. Búzios mesmo não aparece na imagem.

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