Algo gigantesco tem chamado a atenção dos cientistas responsáveis pelo monitoramento da atividade solar: trata-se de um filamento de proporções descomunais, que se estende por quase 700.000 km de diâmetro no disco solar.
Paco Bellido registrou a imagem do Sol em 3D, mostrando seu gigantesco filamento no dia 27 de maio, em seu próprio observatório de quintal em Córdoba, na Espanha. Siga as instruções e veja o Sol e seu enorme filamento em 3D:
Para visualizar a imagem em 3D, cruze os olhos e uma terceira imagem surgirá no centro, resultado das duas imagens combinadas. Se você ver 4 sóis, relaxe as vistas e tente novamente. A imagem deve estar perfeitamente na horizontal.
Créditos: Paco Bellido / Clique na imagem para ampliar
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Segundo especialistas em atividade solar, filamentos grandes são geralmente muito instáveis, e olha que nem precisa ser um tão grande assim para gerar preocupações. Os filamentos são basicamente feitos de plasma, e formam uma espécie de cauda, presa ao disco solar por conta de seu intenso campo magnético. Esses agrupamentos de plasma geralmente chegam a ter 150.000 km quando considerados grandes. O filamento solar que estamos vendo tem quase 10 vezes o tamanho de um filamento já considerado grande.
Os efeitos
Como foi dito anteriormente, filamentos grandes são instáveis, e podem entrar em erupção a qualquer momento. Quando isso acontece, parte desse plasma é lançado para o espaço, e quando atingem a Terra, geram tempestades geomagnéticas.
As tempestades geomagnéticas podem ser fracas, gerando apenas auroras polares, ou fortes o suficiente para causar apagões de rádio, danos a equipamentos eletrônicos, linhas de transmissão de energia e problemas sérios em satélites, incluindo os que operam GPS. Além disso, os astronautas que encontram-se no espaço podem sofrer consequências caso uma tempestade geomagnética forte atinga a nossa região.
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Além de todos esses possíveis efeitos, quando parte desse filamento cai de volta na superfície solar, produz um tipo de explosão solar chamada de "largamento de Hyder", que é basicamente um flare que se origina de uma região não ativa e sem manchas solares. Um alargamento Hyder, assim como uma explosão solar comum, se direcionada para a Terra, pode causar apagões de rádio, problemas em satélites, transmissões de energia, e outros efeitos desagradáveis para astronautas no espaço.
Acompanhe sua evolução
Se você possui lentes próprias para observação solar, ou filtros específicos para telescópios, é possível observar o grande filamento no Sol. Em astrofotografias, também é possível avistar esse grande filamento de plasma na superfície solar, e assim, acompanhar sua evolução.
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Fonte: Spaceweather / NASA / SDO
Imagens: (capa-Paco Bellido / Edição - Galeria do Meteorito) / Paco Bellido
28/05/15
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nao tem nenhum site fazendo essa acompanhamento ao vivo ??
ResponderExcluirOlá Everton! Aqui mesmo no Galeria do Meteorito, você consegue acompanhar a atividade solar em tempo real. No menu (parte superior da página), em MONITORAMENTO -> SOL. Um grande abraço!
Excluirhttp://www.helioviewer.org/
ExcluirESSE SITE MONITORA EM TEMPO REAL O SOL
nao consegui visualizar a imagem em 3d , explique melhor como posso fazer pra ver
ResponderExcluirAve Maria Cheia de graça........
ResponderExcluirum copo de vodca e dois de cachaça.........
Esta atividade solar não aumentaria a quantidade de energia chegando na Terra?
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