O Brasil lançará ainda este ano o satélite de pequeno porte chamado Serpens (Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites).
O nanossatélite brasileiro será lançado a partir da Estação Espacial Internacional (ISS) em outubro desse ano. Testes elétricos já foram feitos pela Agência Espacial Japonesa (JAXA), em razão do lançamento ser feito de um veículo espacial com tripulação, que é o caso da ISS. Testes também foram feitos em fevereiro pelo LIT (Laboratório de Integração de Testes) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, São Paulo.
Quando em órbita, o pequeno satélite brasileiro testará conceitos simples de recebimento, armazenamento e retransmissão de mensagens por rádio. O principal objetivo do Serpens é a capacitação de engenheiros e técnicos, além de consolidar os novos recursos de engenharia espacial brasileiros. As universidades federais Ufabc (ABC), UFSC (Santa catarina), UFMG (MG) e o Instituto Federal Fluminense (IFF) também participam do projeto.
Chantal Cappelletti, professora da Universidade de Brasília e coordenadora do projeto, apresenta o cubesat Serpens
ao presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) José Raimundo Braga Coelho.
Créditos: AEB
ao presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB) José Raimundo Braga Coelho.
Créditos: AEB
O Serpens será transportado para a JAXA em julho, e finalmente, será levado para a Estação Espacial Internacional (ISS) em agosto. Se tudo der certo, ele será o terceiro nano-satélite brasileiro a ser colocado no espaço, sendo o segundo a ser lançado a partir da ISS. O primeiro foi o Aesp-14, fabricado em parceria entre o ITA e o INPE.
Imagens: (capa-ilustração do primeiro nano-satélite brasileiro NanosatC-Br-1/ edição: Galeria do Meteorito) / Serpens / AEB
14/05/15
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Muito bom! Mas... que medidas e/ou dados ele obterá? Há muito tempo estava na hora do Brasil amadurecer acerca da tecnologia autônoma e independente na produção de satélites e execução de suas finalidades (missões). Que venham mais centenas depois deste. Sem desenvolvimento científico não existe nação competente.
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