Os pesquisadores testaram recentemente dois protótipos de robôs do tipo "Hedgehog" (ouriço em português), e se tudo correr conforme o planejado, essas pequenas máquinas terão como missão a exploração de locais inacessíveis para sondas convencionais, como a Curiosity, por exemplo. Esses pequenos androides lembram muito os filmes Guerra nas Estrelas, e sua capacidade não deixa nada a desejar...
As sondas com rodas comuns, como aquelas que são enviadas para explorar o terreno de Marte, se saem muito bem em suas tarefas, mas em um ambiente de baixa gravidade, como aqueles encontrados em pequenos corpos (asteroides, cometas...) essas máquinas poderiam estar em perigo, uma vez que qualquer salto acidental teria a chance de lançá-las para o espaço, ou até capotá-las (pobre coitadas!). E é pensando nisso que os engenheiros estão trabalhando em androides ainda mais ousados, como o Hedgehog, por exemplo.
Esse cubo com espetos se movimenta através de giros e freios internos, e ele se mantém preso ao solo, protegendo seu corpo delicado do terreno inóspito.
O robô Hedgehog pode funcionar de qualquer lado que cair, e não tem uma superfície específica (ilustração artística).
Créditos: NASA / JPL / Stanford
Créditos: NASA / JPL / Stanford
"Hedgehog é um tipo diferente de robô, que se moveria sobre a superfície através de pequenos saltos, e não com rodas", disse Issa Nesnas, líder da equipe Hedgehog no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL). "Ele tem o formato de um cubo, e não tem um lado certo pra cair... ele funciona de qualquer maneira. Poderíamos até acoplar nele alguns instrumentos de medição, como termômetro, por exemplo", completou.
Dois protótipos desse modelo foram testados a bordo de uma aeronave da NASA, a C-9, que voa em arcos para simular condições de micro-gravidade por alguns segundos. Durante 180 parábolas ao longo de quatro voos, os manipuladores dos robôs experimentaram diversas formas de movimentá-los em vários tipos de terreno.
E os robôs Hedgehog ainda têm manobras guardadas na manga, como a "guinada" (um giro usando suas pontas), e até uma mais radical chamada de "tornado" (em que o robô pode girar de forma agressiva e se lançar para fora da superfície).
Um dos protótipos foi criado pelo JPL, e o outro pela Universidade de Stanford. O protótipo do JPL pesa aproximadamente 5 kg, enquanto que o protótipo de Stanford é menor e mais leve, com espinhos mais curtos. Além disso, eles freiam de forma diferente: o robô feito pelo JPL usa freios a disco, enquanto que o robô da Universidade de Stanford usa cintos de fricção.
As pesquisas com os robôs Hedgehog já estão na 2ª fase de desenvolvimento do Programa de Conceitos Avançados e Inovadores da NASA, e é liderada por Marco Pavone, professor assistente de aeronáutica e astronáutica da Universidade de Stanford.
O mais curioso é que apesar de não possuir uma face, e de não parecer com nada que já vimos antes, esses androides conseguem ser extremamente simpáticos. Quem é que não queria um desses? Ou melhor: quem é que não gostaria de controlar um androide Hedgehog e explorar a superfície de um asteroide desconhecido? Se tudo der certo, poderemos ao menos observá-lo em operação no futuro...
Fonte: Space / NASA
Imagens: (capa-ilustração/NASA/Stanford/JPL - Edição: Richard Cardial) / NASA / JPL / Stanford
14/09/15
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Com essas invenções aumentam nossas esperanças!
ResponderExcluirfantastic
ResponderExcluirDr.robotnik não gostou dessa invenção
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