No dia 20 de janeiro de 2016 foi anunciado um estudo chocante, com evidências da existência de um nono planeta no nosso Sistema Solar. O estudo foi realizado por Mark Brown e Konstantin Batygin, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, porém, em 2012, um brasileiro já havia feito previsões parecidas, constatando que o nono planeta realmente poderia existir. Rodney Gomes, do Observatório Nacional (ON) do Rio de Janeiro apresentou seu trabalho na Reunião da Sociedade Americana de Astronomia.
Assim como os norte-americanos, Rodney Gomes também realizou cálculos matemáticos e observações em objetos distantes do Cinturão de Kuiper. O brasileiro identificou, naquela época, que um nono planeta era responsável por distúrbios gravitacionais, já que as órbitas desses objetos seguiam um padrão diferente.
Mas seria o estudo dos norte-americanos igual ao feito pelo brasileiro? "De certa maneira ele é bastante semelhante, mas o trabalho dos dois consegue tirar mais algumas conclusões, como a órbita do suposto nono planeta", comenta Rodney Gomes. "Eu me focava apenas na quantidade de certos objetos que foram achados até hoje, e eles focaram na órbita específica. No meu trabalho, a órbita estava bastante indeterminada, apesar de haver evidências do planeta, de sua massa e de sua distância."
Ilustração artística (fora de escala) dos 8 planetas do Sistema Solar.
Créditos: NASA
Créditos: NASA
O modelo apresentado pelo brasileiro foi publicado na renomada revista internacional Icarus, em setembro de 2015. Além disso, o estudo de Rodney Gomes foi citado com destaque na pesquisa feita pelos norte-americanos Mark e Konstantin:
"O acordo entre os cálculos teóricos e os dados são mais do que satisfatórios e são totalmente consistentes com a recente análise de Gomes (2015), que também analisou a população de objetos e concluiu que isso poderia ser melhor explicado pela existência de um planeta distante", diz o estudo dos cientistas, com um link para o estudo do astrônomo nacional.
Um Planeta Escondido está sendo encontrado
A pesquisa apresentada pelos norte-americanos, apesar de similar, vai um pouco além do que a feita pelo brasileiro, e inclui características como órbita, massa, período de translação, etc... Não que seja mais ou menos importante, afinal, todas as pesquisas anteriores, incluindo a do brasileiro, auxiliaram no estudo atual. Apesar das diferenças, os dois estudos partem do mesmo princípio: cálculos matemáticos.
Algumas diferenças entre as pesquisas
O achado dos norte-americanos se baseou em apenas 6 objetos, e com isso concluíram que as chances do nono planeta não existir é de apenas 0,007%. Já o estudo feito pelo brasileiro se baseou não em 6, mas sim em 92 objetos distantes! Apesar da grande diferença, Rodney Gomes é otimista. "Não é apenas a quantidade de objetos usados para a estatística, mas o que cada objeto indica. Acho que suas contas estão corretas, embora eu tenha usado muito mais objetos."
Ilustração artística do Nono Planeta. Créditos: Caltech / R. Hurt
Ainda segundo Rodney, os norte-americanos poderiam ter utilizado mais objetos em seus cálculos. "Ele (Brown) descartou vários objetos porque ele queria apenas os objetos que fossem mais estáveis, então analisou vários que poderiam ser influenciados por esse planeta mas descartou porque mudavam a órbita por causa dos nossos planetas já conhecidos. Achei um critério razoável. Não sei se tem algum truque, mas pode ser um pontinho fraco. Eu teria me perguntado mais sobre esse critério, e o deixaria mais claro", opinou Rodney.
Segundo o estudo feito por Rodney Gomes, o suposto "Nono Planeta" teria 4 vezes o tamanho da Terra, e seria como um Mini-Netuno, o que bate com os cálculos dos norte-americanos, exceto sua distância, que seria muito diferente. Brown calcula que o Nono Planeta estaria a cerca de 200 UA do Sol, enquanto Rodney havia previsto cerca de 1.500 UA (1 Unidade Astronômica equivale a distância média entre a Terra e o Sol).
O fato é que, na verdade, as suposições de um "Planeta Escondido" no Sistema Solar são famosas desde o século 19, quando o astrônomo Percival Lowell percebeu perturbações gravitacionais na órbita de Netuno. Desde então vivemos uma verdadeira "Caça ao Planeta X", e ao que parece, já estamos no seu rastro...
Imagens: (capa-ilustração/Caltech/Edição: Galeria do Meteorito) / NASA / Caltech / R. Hurt
25/01/16
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Depois do brasileiro que afirmava ter agua em Marte bem antes da divulgação realizada pela NASA, agora temos este que já tinha previsto o tal nono planeta. Brasileiros estão com moral nas pesquisas espaciais.
ResponderExcluirmas nenhum deles é devidamente reconhecido, diga lá Santos Dumont ou o padre Landel de Moura
ExcluirVerdade, Tonilade. Mas no caso do Santos Dumont, só mesmo os estadunidenses arrogam pra si a autoria, enquanto o nosso compatriota fez um vôo até os europeus verem.
ExcluirNa verdade Elias, os irmãos Wright são de fato os primeiros a fazer um voo com um avião. Quando Santos Dumont fez seu primeiro voo com o 14-bis, os irmãos Wright já estavam fazendo voos de dezenas de kilometros com o seu protótipo.
ExcluirMas mesmo os irmãos Wright não são os pais da aviação, já que eles mesmo beberam na fonte de outros inventores para aprimorar o seu design. O próprio 14-bis foi baseado em outro projeto muito similar, com alguns aprimoramentos de aerodinamica. Ou seja, o avião não surgiu do nada, foi um processo lento e muitas pessoas deram ideias para que o design que conhecemos pudesse surgir.
Podemos sim dizer que Santos Dumont é o pai do dirigivel e do ultraleve, mas do avião em si... ele não é, nem os irmãos Wright.
Os irmãos Wright são descartadas porque eles não partiam do chão somente com a força do motor, precisavam de um suporte de um equipamento que lançasse o avião recém inventado, porém não dá pra negar que era um voo a partir de uma máquina inventada.
ExcluirOs irmãos Wright são descartadas porque eles não partiam do chão somente com a força do motor, precisavam de um suporte de um equipamento que lançasse o avião recém inventado, porém não dá pra negar que era um voo a partir de uma máquina inventada.
ExcluirMas aí, Milton, se nós formos pegar toda a história, podemos dizer que Da Vinci seria o pai da ideia de aviação, já que em suas obras ele desenhou "objetos" com aspecto de planadores caso fossem colocados no ar. Lógico que as coisas não surgiram do nada, assim como as descobertas atuais, elas são um emaranhado de ideias que vão se complementando até que alguém enfim possa colocar em prática, o que não tira o mérito de todos os que contribuíram, muito pelo contrário, merecem ser citados como os alicerces de tais feitos.
Excluir2016 promete!
ResponderExcluirOk então. eu prevejo um decimo planeta.
ResponderExcluirisso não é exoterismo,é ciencia, amigo.
Excluire cala boca véi kkkkkkkk
Excluire cala boca véi kkkkkkkk
ExcluirEsta atraixxxx de vosheeeaann
ResponderExcluirTá na hora da gente injetar viagra no telescópio James Webb para ele subir de uma vez e nos deixar excitados.
ResponderExcluirNa verdade se pegarmos escrituras antigas dos sumerios e babilonicos, esse planeta já estava descrito há mais de 10000 anos... Museu de grandes novidades. Só redescobrindo o que há muito tempo o povo antigo já sabia.
ResponderExcluirfoi daí q surgiu o papo do Nibirus ou hercobus como os conspiradores costumam chamar.
ResponderExcluir:P
ExcluirPovo inventa as coisas e sai por aí falando que é pesquisa científica -.-
ResponderExcluirPovo inventa as coisas e sai por aí falando que é pesquisa científica -.-
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