O mundo ainda está vulnerável a uma potencial catástrofe de asteroide, disse o conselheiro científico chefe do Presidente Barack Obama.
A NASA, assim como outras agências espaciais, tem feito progressos significativos na busca de asteroides que representam uma maior ameaça para a Terra, mas ainda há muito trabalho a fazer, disse John Holdren, diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, em Washington DC, EUA.
"Nós não estamos totalmente preparados, mas estamos no caminho certo", disse John, em um comunicado feito na base do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA, durante uma discussão da missão ARM, de redirecionamento de asteroide.
John citou o evento de Chelyabinsk, ocorrido em fevereiro de 2013, e o evento de Tunguska, de 1908, como razões para levar a sério uma ameaça de asteroide.
Meteoro de Chelyabinsk, registrado em fevereiro de 2013.
Créditos: divulgação
O evento de Chelyabinsk feriu cerca de 1.200 pessoas, e foi causado por um objeto de aproximadamente 20 metros de largura. Já o evento de Tunguska foi muito mais poderoso, pois a rocha espacial tinha cerca de 40 metros, explodindo sobre uma região despovoada da Sibéria, o que causou a queda de 2.070 quilômetros quadrados de florestas. Ambos acontecimentos pegaram o mundo de surpresa, e não tiveram aviso prévio.
Acredita-se que impactos de meteoritos como o de Chelyabinsk aconteçam uma vez a cada 100 anos, enquanto eventos como o de Tunguska devem acontecer em média a cada 1.000 anos.
Floresta de Tunguska após o impacto, em 1908.
Créditos: divulgação
"Se vamos ser tão grandes quanto a nossa tecnologia permite, é preciso estarmos preparados até mesmo para aqueles eventos raros, porque eles podem causar muitos danos à Terra", disse John. "Este é um risco que, há 65 milhões de anos, acabou com os dinossauros. Temos que ser mais espertos do que os dinossauros."
Enquanto asteroides menores podem causar grandes danos em uma escala local, especialistas acreditam que rochas espaciais com mais de 1 km representam uma ameaça para toda a vida na Terra, especialmente para a raça humana. Os cientistas acreditam que pelo menos 90% desses grandes asteroides próximos da Terra já foram encontrados, e de todos eles, nenhum representa uma ameaça para o futuro previsível. Mas e os outros 10%?
Existem diversas formas (teóricas até o momento) que possibilitariam a deflexão de um asteroide, desde tração gravitacional e suas variantes, até mesmo o lançamento de uma bomba nuclear. Mas pra isso, testes devem ser feitos, pois só assim saberemos se, de fato, temos a tecnologia e a capacidade necessárias para evitarmos um fim parecido com o dos dinossauros...
Imagens: (capa-ilustração/NASA) / divulgação
15/09/16
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Agora vcs vão me dizer que aqueles esconderijos subterrâneos não existem.mas e claro só pra elite pobres mortais como nós vamos morrer sem nem saber oque caiu sobre nossas cabeças!!!!
ResponderExcluirConstrói um pra você po! ;)
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ResponderExcluirSeria boa uma campanha de mobilização aos usuários de telescópios no Brasil, para que pudessem localizar e registrar a localização de algum objeto em aproximação com a Terra? Uma andorinha voando sozinha não faz verão. Vamos nos mobilizar e vasculhar o céu? Ninguém tá livre de nada... Pensem com carinho nisso e um abraço.
ResponderExcluirAgora, plagiando o acima " fora do ar ", concordo plenamente que todos que tenham um telescópio, seja ele do tamanho que for, torne-se um rastreador de asteroides, pois o perigo de haver impactos com estes desconhecidos é muito grande. Mesmo os conhecidos o perigo também é enorme.!!!*
ResponderExcluirConcordo com a campanha de telescópio
ResponderExcluirA Elite já está se preparando os subterrâneos com portas de ferro,lá dentro com td tipo de provisões necessárias pra mais de mil pessoas. Tem bunker em diversos lugares do mundo pra quem tem dinheiro. Só q eles correm o risco é de ficarem soterrados
ResponderExcluirA Elite já está se preparando os subterrâneos com portas de ferro,lá dentro com td tipo de provisões necessárias pra mais de mil pessoas. Tem bunker em diversos lugares do mundo pra quem tem dinheiro. Só q eles correm o risco é de ficarem soterrados
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