O vídeo não é novo, mas vale a pena conferir essas imagens feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, em 2015.
A NASA está usando os dados desse e de outros vídeos como parte do programa Outer Planet Atmospheres Legacy, a fim de manter um histórico sobre a forma como os gigantes gasosos do nosso Sistema Solar sofrem mudanças ao longo do tempo. Os cientistas já estão criando mapas parecidos para Urano e Netuno, e mais tarde, também será criado um para Saturno.
"Cada vez que olhamos para Júpiter, temos sugestões tentadoras de que algo realmente emocionante está acontecendo", disse Amy Simon, cientista planetário da NASA Goddard Space Flight Center.
O vídeo foi feito em 4K Ultra HD, e sua qualidade é tão alta que é impossível detectar todos os detalhes sutis em um monitor ou em uma tela de alta-definição comum.
O vídeo foi criado a partir de mapas, que revelam informações importantes sobre o planeta, sua Grande Mancha Vermelha (uma tempestade gigante que já dura muitos anos), e também de outros fenômenos atmosféricos.
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Os cientistas sabem há algum tempo que a Grande Mancha Vermelha está diminuindo, mas parece que ela está ficando cada vez menor em uma taxa mais rápida do que a usual. No entanto, essa taxa ainda é consistente com a tendência a longo prazo, segundo a NASA. Desde que foi medida em 2014, a grande tempestade de Júpiter está cerca de 250 km menor.
Animação mostra movimentação da Grande Mancha Vermelha de Júpiter e de sua atmosfera.
Créditos: NASA / Hubble Space Telescope
A NASA também informou que o núcleo da tempestade está mais mal definido do que antes, e os cientistas descobriram "um filamento fino e incomum", que gira em torno do vórtice.
Ondas atmosféricas de Júpiter em cores falsas.
Créditos: NASA / ESA / GODDARD / UCBerkeley / JPL-Caltech / STSCI
As fotos do Hubble mostram também uma espécie de onda na atmosfera de Júpiter, que não havia sido vista há décadas, desde que a sonda Voyager 2 registrou suas imagens. A onda se assemelha aquelas que aparecem em nossa atmosfera quando se formam os ciclones.
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"Até agora, nós pensávamos que a onda vista pela Voyager 2 poderia ter sido um golpe de sorte", disse Glenn Orton, co-autor do estudo, do Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA. "Mas percebemos que é apenas raro!"
Imagens: (capa-Hubble Space Telescope/NASA) / NASA / Hubble Space Telescope / NASA / ESA / GODDARD / UCBerkeley / JPL-Caltech / STSCI
17/11/16
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