Uma coisa é fato: cedo ou tarde, qualquer objeto deixado no espaço será atingido por algum detrito interplanetário. O que os cientistas não contavam é que isso aconteceria tão rapidamente com a sonda orbitadora Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da NASA.
A Agência Espacial Norte Americana só divulgou recentemente algo que ocorreu já há alguns anos, mais exatamente às 21:18:48 UTC do dia 14 de outubro de 2014. Felizmente, mesmo viajando a incríveis 7 km por segundo, o detrito espacial que atingiu a sonda era muito pequeno, tendo cerca de apenas 0,8 mm de diâmetro, e com uma massa estimada em 1/1.000 de grama (aproximadamente menor do que um grão de arroz).
Mas por quê a NASA só divulgou essa notícia agora?
Isso aconteceu porque nem mesmo a NASA sabia do tal impacto. Os responsáveis pela missão LRO não tinham conhecimento do impacto até que foi detectado um certo ziguezague em uma de suas milhares de imagens. Nenhum outro sensor detectou a anomalia, e a nave espacial não estava utilizando sues painéis ou antenas naquele momento.
Imagem feita pela câmera da LRO mostra o momento do impacto.
Créditos: NASA / LRO / GSFC / Arizona State University
O impacto ocorreu em uma de suas duas câmeras fotográficas, que recebeu um pequeno golpe no instrumento utilizado para resfriar o equipamento. "O meteoróide estava viajando muito mais rápido do que uma bala de arma de fogo", disse Mark Robinson, líder da equipe de câmeras da missão Lunar Reconnaissance Orbiter, da Universidade Estadual do Arizona, EUA. "Neste caso, a câmera da LRO não se esquivou de um tiro, mas sobreviveu a ele."
As câmeras teleobjetivas da LRO criam as imagens em linhas. E como foi possível observar, a varredura da imagem começou bem, mas registrou um breve padrão de ziguezague com cerca de 10 pixels de largura, o que corresponde a uma sacudida de 1 segundo de arco.
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Você pode acessar um mapa interativo da Lua, criado pela LRO (clicando aqui). Quando estava registrando a imagem, a sonda LRO estava observando um terreno no lado oculto da Lua, a noroeste da região chamada Mare Orientale.
Imagens: (capa-NASA) / NASA / LRO / GSFC / Arizona State University
05/06/17
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