Há algum tempo, pesquisadores haviam encontrado um pequeno número de estrelas que pareciam estar sendo ejetadas da Via Láctea. Esse estudo foi publicado aqui em nosso site em janeiro de 2014. Mas agora, novas pesquisas revelam que, na verdade, essas estrelas não estão escapando da nossa Galáxia, mas sim, invadindo-a.
Acreditava-se que as estrelas hiper-velozes da Via Láctea se originavam quando estrelas binárias eram atraídas pelo buraco negro central da nossa Galáxia, que consumia uma delas, e arremessava a outra pra bem longe a velocidades altíssimas.
Créditos: Design gráfico por Julie Turner / Universidade de Vanderbilt / NASA / ESO
Astrônomos utilizaram dados de localização e de velocidade do Observatório Sloan Digital Sky Survey junto com simulações de computador que replicam a evolução das estrelas da grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia satélite da Via Láctea, que possui apenas cerca de 10% da massa da nossa Galáxia. O estudo sugeriu que as estrelas hiper-velozes podem surgir quando uma estrela pertencente a um par binário explode em uma supernova, lançando sua parceira pra bem longe...
Eventos como esse, na Grande Nuvem de Magalhães, poderiam facilmente lançar estrelas para o espaço. E como a Grande Nuvem de Magalhães orbita a Via Láctea numa velocidade média de 400 quilômetros por segundo, uma estrela ejetada poderia ultrapassar os 500 quilômetros por segundo, que é justamente a velocidade média das estrelas hipervelozes encontradas na Via Láctea.
A Grande Nuvem de Magalhães registrada pelo Telescópios Espacial Hubble.
Créditos: NASA / Hubble
O estudo foi publicado na revista mensal da Royal Astronomical Society, e revela que a maioria das estrelas hiper-velozes encontradas em nossa Galáxia, na verdade não estariam escapando da Via Láctea, mas sim, a invadindo. Novas pesquisas devem confirmar essa hipótese dentro de mais algum tempo. A equipe acredita que mais estrelas hiper-velozes deverão ser encontradas em breve.
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Como se não bastasse a troca de matéria que ocorre entre planetas e corpos mais próximos, temos agora evidências de que isso também é comum entre galáxias! Uma descoberta que, se confirmada, abrirá uma grande janela de possibilidades, e poderá dizer muito sobre o passado e o futuro das galáxias...
Imagens: (capa-Hubble) / Julie Turner / Universidade de Vanderbilt / NASA / ESO / Hubble
07/07/17
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Mas a pergunta que não quer calar.qual o risco de uma estrela dessa passar perto do nosso sistema solar???
ResponderExcluirIsto é Óbvio que SIM . Tudo pode acontecer a qualquer Momento !!!!fato Visto a olhos nus a todo instante .
ExcluirPor que essas estrelas são arremessadas quando passam perto de um buraco negro ???
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