Imagens de satélite revelam a destruição no México após terremotos

imagens de satélite mostram destruição no México após terremotos
Os terremotos que ocorreram no México foram realmente devastadores!


Um novo mapa de imagens de satélite está ajudando o México a entender de forma eficaz quais foram os efeitos do terrível terremoto ocorrido no dia 19 de setembro, que matou centenas de pessoas e danificou inúmeros edifícios.

O terremoto de magnitude 7.1 ocorreu a cerca de 120 quilômetros a sudeste da Cidade do México. Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia e do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) produziram um novo "mapa de danos". As imagens utilizadas mostram a região central do México, e foram registradas pelos satélites Copernicus Sentinel-1A e Sentinel-1B, da Agência Espacial Européia (ESA). Os satélites fotografaram a mesma área antes e depois do tremor.

"As imagens indicam a extensão do dano causado pelo terremoto e suas subsequentes reações, com base em mudanças na superfície do solo detectadas pelo radar", disseram funcionários da NASA em um comunicado.

Imagens de satélite mostram a destruição no México após terremotos de setembro - NASA-JPL - Caltech - ESA - Copernicus - Google
Imagens dos satélites Sentinel-1A e Sentinel-1B mostram a destruição no México após terremotos de setembro.
Créditos: NASA / JPL-Caltech / ESA / Copernicus / Google

"As variações de cor de amarelo para vermelho indicam regiões que tiveram mudanças significativas de superfície e construção", informou a NASA. "O mapa deve ser usado como orientação para identificar áreas danificadas e pode não ser tão confiável em áreas com vegetação".




A NASA forneceu o mapa às autoridades mexicanas. Uma versão com a máxima resolução pode ser vista no site da NASA (clicando aqui).

A equipe da Caltech e JPL - que trabalham em conjunto como parte do projeto de Análise de Imageamento Rápido e Avançado da NASA - também criou um mapa de danos após o terremoto de magnitude 8.1 atingir a costa do Pacífico no sul do México, em 7 de setembro. Os dados utilizados também são dos satélites Sentinel-1A e Sentinel-1B. [clique aqui para ter acesso ao mapa]




Os satélites europeus Sentinel-1A e Sentinel-1B não são os únicos que observaram o México após o terremoto devastador. O satélite WorldView-2, que é operado pela empresa DigitalGlobe, registrou suas próprias observações no dia 20 de setembro.

Imagem do centro do México após o terremoto de 7.1  feita pelo satélite WorldView-2 da DigitalGlobe
Imagem do centro do México após o terremoto de 7.1  feita pelo satélite WorldView-2 da DigitalGlobe.
Créditos: DigitalGlobe

A DigitalGlobe lançou publicamente imagens pré e pós-terremoto para ajudar nos esforços de identificação de danos, disseram representantes da empresa.

Segunda imagem do centro do México após o terremoto de 7.1  feita pelo satélite WorldView-2 da DigitalGlobe
Imagem de número 2 mostra o centro do México após o terremoto de 7.1  feita pelo satélite WorldView-2 da DigitalGlobe.
Créditos: DigitalGlobe

Observações de satélites como as feitas pela DigitalGlobe e pela ESA facilitam muito no entendimento da magnitude dos danos causados não apenas por terremotos, como também de uma variedade de catástrofes naturais. Graças a tecnologia espacial, podemos passar por calamidades e corrigir os danos de forma muito mais rápida e eficiente.







Imagens: (capa-NASA/JPL-Caltech/ESA/Copernicus/Google) / NASA / JPL-Caltech / ESA / Copernicus / Google / DigitalGlobe / divulgação
27/09/17


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Um comentário:

  1. Desculpem-me os pacifistas, mas a guerra foi o motor evolutivo da raça humana, avanços tecnológicos como satélites, GPS, computadores etc, que vão nos tirar deste planeta, só foram possíveis graças à natureza belicosa do ser humano!

    Além de permitir nosso destino espacial, de explorar esse universo, essas tecnologias ajudam a monitorar e cuidar melhor deste planeta, para àqueles que ficarem por aqui! O problema é que a raça humana alcançou um poder tão grande que a linha entre evoluir com a guerra e se auto destruir está muito tênue! Estamos num ponto crucial, que, creio eu, várias civilizações espaciais já chegaram, será que vamos superar esse ponto? Bom, eu acredito no ser humano!

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