Hoje (10), a Terra está saindo de um fluxo de vento solar que provocou belíssimas auroras polares nas noites passadas. Mas outro fluxo de vento solar de alta velocidade já está à caminho, mais uma vez.
A região de intenso fluxo de vento solar que a Terra está prestes a enfrentar foi causada por um buraco coronal (uma região na atmosfera do Sol onde o campo magnético retrai, permitindo que o vento solar escape). E todo o material gasoso ejetado por esse buraco coronal está viajando pelo espaço em velocidades altíssimas, acima de 500 quilômetros por segundo!
Essa rajada de vento solar deve interagir com o nosso planeta no próximo dia 13 de janeiro. Segundo especialistas do clima espacial, as chances de tempestades geomagnéticas intensas chegam a 20% nas altas latitudes, e apenas 1% nas latitudes médias para as próximas 48 horas. Provavelmente, esse fluxo de vento solar não representará qualquer risco para os satélites geoestacionários ou para os astronautas, e deverá causar apenas as lindas e tão admiradas auroras polares.
Buraco coronal responsável pelo fluxo de vento solar que irá interagir com o campo magnético da Terra no dia 13 de janeiro.
Créditos: SDO / AIA 211
É esperado que o ano de 2018 seja marcado pela diminuição significativa na quantidade de manchas solares, já que o Sol está a caminho do ápice de seu Mínimo Solar. A quantidade e intensidade de raios-x e raios UV liberados pela nossa estrela está diminuindo, o que reduz consideravelmente a ionização da atmosfera superior da Terra.
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Por outro lado, a incidência de raios cósmicos - partículas penetrantes energéticas que se deslocam próximo à velocidade da luz - sobre a Terra está aumentando na mesma proporção que raios solares diminuem de intensidade.
Imagens: (capa-SDO/AIA 193) / SDO / AIA 211
10/01/18
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