As duas foram descobertas no dia 4 de fevereiro (último domingo), através do Observatório Catalina Sky Survey, de acordo com Minor Planet Center, da NASA. Catalina Sky Survey é apenas um dentre vários observatórios espalhados pelo globo que escaneiam os céus diariamente em busca de asteroides que podem chegar muito perto do nosso planeta.
Os asteroides 2018 CB e 2018 CC têm basicamente o mesmo tamanho do famoso asteroide de Chelyabinsk, que explodiu sobre a Rússia em 2013 (aproximadamente 20 metros de diâmetro). Mas há variações: 2018 CB tem entre 12 e 38 metros, enquanto 2018 CC fica entre 9 e 28 metros.
E existe ainda uma grande diferença entre Chelyabinsk e esses dois novos asteroides: pois eles não deverão atingir a Terra.
E pra você não perder esse momento único, teremos o privilégio de acompanhar imagens ao vivo do asteroide 2018 CC durante sua máxima aproximação com a Terra que acontece hoje, 6 de fevereiro - uma cortesia do Projeto Virtual Telescope.
Transmissão ao vivo - máxima aproximação do asteroide 2018 CC (cancelada)
A transmissão ao vivo foi adiada pelo Projeto Virtual Telescope por conta de nuvens carregadas no local de observação.
TRANSMISSÃO CANCELADA DEVIDO AO MAU TEMPO
Essa transmissão ao vivo é uma cortesia do Projeto Virtual Telescope e do astrônomo Gianluca Masi. Na próxima sexta-feira, 9 de fevereiro, teremos também a transmissão ao vivo da máxima aproximação do asteroide 2018 CB. Fiquem ligados!
Máxima aproximação com a Terra - dois de uma só vez!
2018 CC faz sua máxima aproximação com o nosso planeta nesse dia 6 de fevereiro, às 19:58 UTC, chegando na metade da distância da Lua.
Asteroide 2018 CC registrado em 06 de fevereiro de 2018 por Gianluca Masi e Michael Schwartz.
Créditos: Virtual Telescope Project / Tenagra Observatories
2018 CB por sua vez fará máxima aproximação com a Terra no dia 10 de fevereiro, às 10:06 UTC, chegando a cerca de 20% da distância da Lua.
Mas como foi dito, não há motivo para preocupação. Apesar de terem sido descobertos recentemente, os cientistas tiveram tempo suficiente para determinar sua trajetória básica e saber que ambas rochas espaciais não oferecem risco para o nosso planeta. Ao invés disso, elas servirão como base de estudos, uma vez que os astrônomos poderão observá-las de perto e analisar sua composição. Com isso entendemos cada vez mais como funciona o nosso Sistema Solar e qual a regularidade com que esse tipo de rocha espacial vem nos visitar...
Imagens: (capa-ilustração) / Virtual Telescope Project / Tenagra Observatories / divulgação
06/02/18
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todos so virao o asteroide da russia quando ele caiu pegou todo de supressa por que esses dois conseguirao ver antessipadamente e o da russia nao??
ResponderExcluirPor que isso é uma agulha no palheiro.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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