A busca por traços de vida é o próximo grande passo na pesquisa de exoplanetas. Mas calma! Os pesquisadores não estão necessariamente à procura de seres extraterrestres cinzentos, longilíneos e de olhos grandes, mas sim de qualquer forma de vida, incluindo vida microbiana. Como encontrá-la de tão longe? Observando a alteração química que as bactérias fariam em outros mundos.
Estudos e pesquisas de bio-assinaturas serão interligados com o Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do telescópio Hubble, que está previsto para ser lançado em 2020. Agora, pesquisadores das universidades da Califórnia, Riverside e de Southern Queensland, anunciaram a descoberta de 121 exoplanetas gigantes com órbitas dentro da zona habitável de suas estrelas (onde a água líquida pode existir). E apesar de exoluas ainda não terem sido identificadas, os pesquisadores acreditam que elas estão lá. Algumas podem ter atmosferas e até mesmo suportar algumas formas de vida que poderíamos conseguir detectar. O estudo foi publicado na revista The Astrophysical Journal.
Zona habitável do Sol e de outras estrelas (temperatura versus incidência de luz).
Créditos: Wikimedia Commons
Mas você pode estar achando essa história um pouco estranha, afinal, -"nem sequer observamos satélites naturais nesses exoplanetas e os cientistas já estão falando de vida?". Vale lembrar que até 1995 a estrela 51 Pegasi entrou para a história como a primeira estrela de sequência principal (estrela que se encontra no mesmo estágio de evolução do Sol) a abrigar um planeta. Hoje conhecemos milhares de exoplanetas. De fato, a descoberta de luas em planetas extrassolares ainda está dando seus primeiros passos, mas estamos avançando rápido.
"Existem atualmente 175 luas conhecidas orbitando os oito planetas do nosso Sistema Solar. Enquanto a maioria dessas luas orbitam Saturno e Júpiter, que estão fora da zona habitável do Sol (região onde a água líquida não deveria existir de acordo com nossos conhecimentos), isso pode não ser o caso em outros sistemas. Incluir exoluas rochosas em nossa busca por vida no espaço expandirá grandemente os lugares onde podemos olhar", disse o astrônomo Stephen Kane, da Universidade Riverside da Califórnia e co-autor do estudo.
Os astrônomos envolvidos nesse estudo acreditam que conseguirão ajudar na identificação e detecção de novos satélites naturais que poderiam abrigar vida. Eles apontam que muitas vezes, os satélites naturais podem ser mais habitáveis do que seus planetas, isso porque eles recebem energia da estrela e ainda da radiação refletida em seus planetas.
Ilustração artística de um satélite natural que orbita um planeta extrassolar.
Créditos: NASA / GSFC
"Agora que criamos um banco de dados de planetas gigantes conhecidos na zona habitável, as observações dos melhores candidatos para hospedar exoluas em potencial ajudarão a refinar as pesquisas de futuros projetos, como do telescópio James Webb", disse Michelle Hill, aluna da Universidade de Southern Queensland e principal autora do estudo.
Resumindo: diversos planetas gigantes que estavam sendo desconsiderados para busca de sinais de vida agora entrarão para uma lista promissora de mundos que podem abrigar satélites naturais rochosos. Ou seja, mesmo que esses planetas gigantes sejam gasosos e inabitáveis, suas luas poderão conter água líquida, e até mesmo sinais de vida. A primeira bio-assinatura extraterrestre pode mesmo ser encontrada não em um planeta, mas sim em uma lua...
Imagens: (capa-ilustração/NASA/GSFC) / Wikimedia Commons / NASA / GSFC
04/06/18
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Sigamos no caminho inexorável da conquista espacial, continuar com as observações e em breve colonizar nossa lua, talvez neste século ainda teremos colônias em Encélado,Europa.
ResponderExcluirUma pena não poder ver o esplendor da raça humana quando conquistar todo o sistema solar...sei lá...daqui uns dois séculos. Seremos Selenitas, Marcianos, Venusianos, é tudo nosso!
ESTABILIZADORES ENERGÉTICOS ATÔMICOS que chamam de LUAS, tais como por exemplo EUROPA:
ResponderExcluirPoderia sim, sem sombras de dúvidas: abrigar VIDA.
Bastando que para isso, assim como em nosso PLANETA, não existisse apenas o ELEMENTO ÁGUA: e sim, mais quatro UNIDADES ELEMENTARES: FOGO, TERRA, AR e EC.
Comete-se grande erro científico, quando se busca condições de VIDA em outros planetas, fixando-se apenas em encontrar: o ELEMENTO ÁGUA.
Jamais existiria VIDA em nosso PLANETA, se apenas existisse por aqui: o ELEMENTO ÁGUA.
Existe, porque existem as CINCO UNIDADES ELEMENTARES FOGO, TERRA, ÁGUA, AR e EC: propiciando recebimento: do MARAVILHOSO COMBO ENERGÉTICO DE EV=ENERGIAS VITAIS, que religiosos chamam primitivamente: de ESPÍRITO!
MARAVILHOSO COMBO ENERGÉTICO DE EV, que contém diversas energias maravilhosas, dentre essas:
EM=ENERGIA MOTRIZ...
EI.D=ENERGIA INTELIGENTE DIFERENCIADA...
E ED.D.=ENERGIA DIFERENCIADA DE DISCERNIMENTO:
Que é concedida a parte, pela INTELIGÊNCIA INFINITA CRIADORA.
Que utilidade teria um computador, um smartphone ou um robô, sem os aplicativos?
Um corpo morto de um ser humano, encontra-se DESENERGIZADO DE EV ENERGIAS VITAIS: que retornou a SUA FONTE.
Pergunto para colegas da ciência, que buscam encontrar VIDA em outros lugares do ESPAÇO, fixando-se apenas, em encontrar ÁGUA:
Se apenas existisse ÁGUA em nosso PLANETA, respiraríamos o que?
Até mesmo os peixes que vivem na ÁGUA, necessitam de um dos diversos componentes da UNIDADE ELEMENTAR AR que é o OXIGÊNIO: para viverem.
Estão entendendo a necessidade, das demais UNIDADES ELEMENTARES?
Para saber mais, acesse o http://descobertascientificasavancadas.blogspot.com/ .