O robô Curiosity da NASA teve suas operações temporariamente interrompidas por conta de uma falha, afirma a equipe científica da missão.
O glitch ocorreu no dia 15 de setembro de 2018, quando a sonda não foi capaz de enviar informações armazenadas em sua memória para o centro de controle aqui na Terra. "Os engenheiros estão tentando diagnosticar o problema, o que deve levar algum tempo", disse Ashwin Vasavada, cientista da missão Curiosity. "Mas a sonda Curiosity continua bem", acrescentou Vasavada. "Ele (o robô) ainda pode transmitir dados em tempo real sobre seu status (mas não sobre os dados científicos)".
O centro de controle da missão desligou todos os instrumentos científicos da Curiosity enquanto os engenheiros investigam a falha. Os membros da equipe de missão também estão se preparando para acionar o computador de backup do rover, caso precisem dele para diagnosticar o problema com o computador principal.
Selfie do rover Curiosity, da NASA.
Créditos: JPL-Caltech / NASA
O backup, que é idêntico ao computador principal, já provou seu valor antes. Ele serviu como computador principal da sonda Curiosity durante os primeiros 200 sols do rover no Planeta Vermelho. [Um 'sol' equivale a um dia marciano, que é cerca de 40 minutos mais longo do que um dia na Terra]
Em 2016 a sonda passou por outro problema de software, quando entrou em modo de segurança, preocupando bastante a equipe da missão. Por sorte, tudo voltou ao normal após alguns dias. Tudo indica que esse problema não será diferente.
Enquanto os engenheiros da missão trabalham para resolver a falha de sistema, a equipe de ciência ficará focada nos dados já coletados de uma região em Marte chamada Serra de Vera Rubin, na encosta da Montanha Sharp.
Algumas rochas nessa área se mostraram muito duras, o que complicou bastante as tentativas de perfuração do Curiosity. De acordo com o centro de controle, a missão agora é identificar locais melhores e mais fáceis para realizar uma perfuração no solo.
A sonda robótica Curiosity pousou em Marte em agosto de 2012, dentro da cratera de 154 km chamada Gale. Desde então, Curiosity encontrou diversas evidências de que Marte poderia ter abrigado vida no passado remoto.
Imagens: (capa-divulgação) / JPL-Caltech / NASA
20/09/18
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