Em 31 de outubro de 2015, a NASA rastreou um cometa de aparência estranha enquanto ele fazia uma aproximação com a Terra. Esse "cometa", conhecido como 2015 TB145, foi monitorado por diversos observatórios. Por surgir no mês de outubro e se parecer bastante com uma caveira, esse "cometa" ganhou o apelido de "Cometa da Morte" nos artigos internacionais especializados.
Mas é claro que os cientistas deixaram claro que não havia motivo pra preocupação, pois o estranho objeto passou a quase 500 mil quilômetros da Terra (quase uma vez e meia a distância da Lua). em seguida os pesquisadores descobriram que o cometa não apresentava material volátil típico de objetos semelhantes, portanto, não tinha cauda cometária. Logo percebeu-se que tratava-se de um "cometa morto", ganhando o apelido de "Asteroide do Dia das Bruxas" ou "Asteroide Caveira".
Agora, coincidentemente, o "Asteroide Do Dia das Bruxas" ou "Cometa da Morte" (seja lá como você queira chamá-lo) irá passar novamente próximo da Terra logo após o Halloween.
O asteroide 2015 TB145 foi descoberto pela primeira vez em 10 de outubro de 2015, pelo Observatório Pan-STARRS, parte do Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra (NEOO). Na época, o sobrevoo deste asteroide - que mede 400 metros de diâmetro - foi o sobrevoo mais próximo do asteroide feito desde 1999.
Na época, o objeto 2015 TB145 foi designado como um cometa, mas que perdeu elementos voláteis (como água congelada, dióxido de carbono, amônia, metano...) após inúmeras passagens próximas do Sol - ou seja, um "cometa morto". Combinado com a sua aparência de caveira, que se tornou evidente graças às imagens de radar fornecidas pelo Observatório do Arecibo, o cometa ganhou rapidamente o seu apelido.
Asteroide 2015 TB145 registrado pelo Observatório do Arecibo em Porto Rico.
Créditos: NAIC-Arecibo / NSF
“Descobrimos que o objeto reflete cerca de 6% da luz que recebe do Sol. Isso é semelhante ao asfalto. Apesar de parecer bastante escuro, ele é mais brilhante do que um cometa típico, que reflete apenas entre 3 e 5% da luz solar. Isso sugere sua origem cometária", disse Vishnu Reddy, pesquisador do Instituto de Ciências Planetárias (PSI), em um comunicado de imprensa em 2015.
Mais uma vez, o Asteroide Caveira 2015 TB145 não representará ameaça à vida na Terra. Ele fará sua máxima aproximação com a Terra em 11 de novembro de 2018, alcançando uma distância de 38,6 milhões de quilômetros do nosso planeta. Isso equivale a aproximadamente dez vezes a distância média entre a Terra e a Lua, ou um quarto da distância média entre a Terra e o Sol.
A próxima máxima aproximação do "Asteroide Caveira" com a Terra ocorrerá em 1 de novembro de 2088, quando o objeto passará a uma distância de pouco mais de 8 milhões de quilômetros, segundo estimativas do Programa de Observação de Objetos Próximos da Terra (NEOO). Mais uma vez, não haverá risco de colisão com o nosso planeta.
Imagens: (capa-ilustração/J A Peñas/SINC) / NAIC-Arecibo / NSF
01/10/18
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Planeta Terra está sempre na corda bamba, se esquivando de cometas e asteróides, as vezes por muito pouco. É por isso que dizem, que mais cedo ou mais tarde cairá um grande asteroide na Terra. Quando? Espero que não tão cedo. =x
ResponderExcluirVocê caro Milton, é um dos que postam aqui: que domina conhecimentos.
ExcluirPortanto, tem capacidade para entender que:
A grande ameaça para humanidade sempre foi: sua própria desumanidade.
A extinção do homem em nosso Planeta-H nesse finalzinho da 3° ERA PREDOMINANTE DO ELEMENTO ÁGUA, que ainda vivemos:
Só viria pelo próprio homem ou por causa do homem: que tudo extingue.
Sem dúvida
ExcluirNão precisa se preocupar pq eu lhe garanto que isso nunca vai acontecer
ExcluirNão sei se sou só eu, mas percebi que recentemente uma certa onda de asteroides e cometas estão aqui pelas redondezas, praticamente toda semana tem notícia de objeto celeste vagando aqui por perto, e agora mais esse. Não que eu acredite que a terra vá se acabar com uma colisão, mas hora ou outra acho que algum desses objetos vai se perder e dar de cara com a Terra, tipo o evento de Tunguska, e o estrago vai ser assustador.
ResponderExcluirÉ que o monitoramento do céu vem crescendo ano após ano. Há muita gente envolvida nesse trabalho, entre eles: agências espaciais, observatórios governamentais, grupos de astrônomos amadores, etc. É por isso que estão encontrando tantos bólidos nos últimos tempos, mas o fato é que esses objetos sempre estiveram por aí, a única diferença é que antes não conseguíamos monitora-los, pois não tinha tanta gente fazendo esse trabalho.
ExcluirÉ verdade... Dêem uma olhada em REA Seção Cometas e no COBS (Comet Observers Database), trabalhos conduzidos principalmente por astrônomos amadores.
ExcluirEsse aí, o caveirinha: é cara de minha sogra.
ResponderExcluirkkkkkkk
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