Em 5 de outubro de 2018 o artista holandês Daan Roosegaarde revelou seu mais novo projeto chamado 'Space Waste Lab' (Laboratório de Rejeitos Espaciais, em tradução livre), que envolve disparar poderosos raios laser em direção ao Espaço, mirando diversas partes de lixo espacial rastreados pela ESA (Agência Espacial Européia).
Especialistas estimam que quase 30 mil partes de rejeitos maiores que 10 centímetros orbitam a Terra, como partes de mísseis e foguetes por exemplo, representando um enorme risco para nossos satélites e mesmo para missões espaciais.
"Nós precisamos olhar para o Espaço de uma forma melhor", disse Roosegaarde em um comunicado. "O que é lixo espacial, como podemos consertar isso, e qual seu potencial? O lixo espacial é como um nevoeiro contaminado por fumaça em nosso Universo."
Créditos: Studio Roosegaarde
O projeto de Roosegaarde foi criado para dar visibilidade (literalmente) ao assunto. O sistema é ativado em dias específicos, disparando laser em objetos rastreados e fazendo com que a luz reflita de volta para nossa atmosfera.
Trabalhando em conjunto com a equipe de limpeza espacial da ESA, o artista pretende continuar iluminando os céus até janeiro de 2019, e com isso pretende chamar a atenção para o sério problema do lixo espacial, do qual já falamos aqui em nosso site anteriormente.
As peças iluminadas pelo projeto variam entre 200 e 20.000 quilômetros de distância, dando uma noção bem clara de como esse rejeito permanece ao redor do nosso planeta e pode se tornar um enorme problema.
"Para mim o lixo espacial é de uma beleza obscena, é muito intrigante mas é também incrivelmente triste. Nós não estamos satisfeitos em poluir apenas a Terra, então nós continuamos indo para fora da atmosfera da Terra em direção ao Espaço".
Cientistas acreditam que o projeto de Roosegaarde é muito importante, levando ao público em geral informação sobre esse problema que na maior parte das vezes fica restrito a círculos fechados de especialistas e pesquisadores.
Imagens: (capa-Studio Roosegaarde) / Studio Roosegaarde / divulgação
10/10/18
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Claro que numa perspectiva cósmica, esse lixo espacial não é nada, afinal na mesma perspectiva a Terra também não é, mas na perspectiva humana, esse lixo espacial mostra o quão desprezível é a natureza humana, não só por conta disso, é claro, mas por inúmeros motivos, e esse está incluso. Não sou engenheiro e nem trabalho com nada do ramo, mas com certeza existe uma maneira simples de acabar com esse lixo espacial, alguma forma de "coleta" desse lixo, mas não sei se querem "gastar" pra ajeitar isso (não seria gasto, e sim invertimento). Espero que a tecnologia não avance apenas para mandar sondas mais rápidas e para lugares mais distantes, isso deve avançar também de forma que reduza a produção de lixo espacial, a Terra agradece!
ResponderExcluirNa verdade o melhor que era para se fazer era prevenir que o lixo se 'criasse',e meio difodif limpar esse lixo lá em cima com tanto espaço.
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