Quando pensamos na colisão de duas galáxias, logo imaginamos uma catástrofe de estrelas e planetas se chocando e explodindo - um verdadeiro caos com o fim de vários sistemas.
Pra quem não sabe, a nossa própria galáxia, a Via Láctea, irá colidir com a galáxia de Andrômeda nos próximos 4 bilhões de anos. Na verdade, o contato entre a Via Láctea e a galáxia vizinha parece até já estar acontecendo. Será o fim de tudo que conhecemos? Podemos esperar por um verdadeiro apocalipse? Na verdade, o processo parece ser muito mais calmo.
A palavra "colisão" quando nos referimos a galáxias, é um tanto dramática. O termo mais preciso seria "fusão".
Como acontece a fusão entre galáxias?
Por um longo período de tempo, as duas galáxias "em fusão" interagem gravitacionalmente. À medida que se fundem de fato, as estrelas e planetas de uma se misturam com as estrelas e planetas da outra, resultando em uma galáxia maior e com uma estrutura diferente de qualquer uma das duas galáxias originais. Como exemplo, temos a foto de capa dessa matéria, onde vemos a fusão de duas galáxias na constelação de Virgem, a 400 milhões de anos-luz de distância.
Colisões entre planetas e estrelas podem até acontecer, mas as chances são muito pequenas. O espaço entre as estrelas (e seus respectivos sistemas) são muito grandes. Imagine um grupo de 10 bolas de gude sendo que cada uma delas está a cerca de 500 metros uma da outra. Imagine agora outro grupo igual a esse, que se encontra bem mais distante, mas que está se aproximando em alta velocidade. As chances de qualquer uma dessas bolas de gude serem atingidas por outra é muito pequena.
As galáxias em fusão conhecidas coletivamente como Arp 87,
na constelação de Leão, estão a 300 milhões de anos-luz da Terra.
Créditos: NASA / Hubble
Com as galáxias, acontece algo parecido. Como todos os objetos de uma galáxia estão muito bem espalhados, e as distâncias são astronômicas, o resultado de uma "colisão de galáxias" é simplesmente uma mistura cósmica.
Para um observador de um dos planetas de uma dessas galáxias (como nós aqui na Terra), as estrelas do céu ganhariam novas "constelações". O Sol ganharia novos vizinhos, e alguns planetas poderiam ser capturados pela atração gravitacional de outras estrelas. Colisões podem até acontecer, mas são muito improváveis. Além de que, todas essas mudanças aconteceriam de forma bastante lenta, quase de forma imperceptível...
Imagens: (capa-NASA) / NASA / Hubble
22/11/18
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RESPONDENDO:
ResponderExcluirIMAGENS ENERGÉTICAS ATÔMICAS INVERSAMENTE E QUANTICAMENTE PROJETADAS, deixam de existir de uma forma projetada: e passa a existir de outra...
Energia mesmo que seja atômica uma vez existindo?
Maconha estragada dá nisso...
Excluirjá vi um documentário também que por causa da força gravitacional de outras estrelas, alguns planetas poderiam ser jogados para fora do sistema e se tornarem planetas órfãos, mas como explicado na matéria, as chances disso acontecer são muito pequenas...
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