No início acreditava-se que o Universo possuía 100 bilhões de galáxias, depois os números foram atualizados para cerca de 2 trilhões, o que mostra que o cosmos parece ser mesmo infinito (ou bem próximo disso)...
Agora a pesquisadora Karín Menéndez-Delmestre, que trabalha no Observatório do Valongo (UFRJ), pretende dar seguimento ao projeto de catalogar 1.500 galáxias situadas até 120 milhões de anos-luz, chamado de Canga (Census of Austral Nearby Galaxies), depois de ter recebido um aporte de R$1 milhão do Instituto Serrapilheira para financiar o projeto.
O objetivo do estudo é compreender melhor as estruturas que são observadas em galáxias locais, como seus núcleos, braços espirais, barras etc. Depois disso poderá ser possível estabelecer uma média da distribuição de massa estelar em diferentes tipos de galáxias, possibilitando compreender melhor como a matéria se distribui dentre as galáxias.
Karín Menéndez-Delmestre, professora adjunta no Observatório do valongo (UFRJ) desde 2011.
Créditos: divulgação
A pesquisadora Karín Menéndez tem desenvolvido diversas campanhas de observação, contando com grandes telescópios. Um exemplo foi a utilização do SOAR (Telescópio de Pesquisa Astrofísica do Sul), localizado no Chile, a 2.400 metros de altitude no topo dos Andes.
- Quantos braços possui nossa Galáxia, a Via Láctea?
- Algo estranho e gigantesco está fazendo um buraco na Via Láctea - o que seria isso?
Entender a distribuição de galáxias, suas formas e a quantidade de estrelas que cada uma possui, vai nos beneficiar com um mapa cósmico surpreendente, e além disso o estudo serve também como base para determinar como realmente deve ser a nossa própria galáxia, a Via Láctea. Já que não podemos sair daqui para conhecer seu formato e aparência, nada melhor do que observar nossos vizinhos, afinal, eles dizem muito sobre nós...
Imagens: (capa-NASA/ESA/J. Lotz/STScI) / divulgação
19/06/19
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