Todos vocês já devem conhecer os buracos negros - objetos tão massivos que nada escapa de seu extremo poder gravitacional, nem mesmo a luz. Mas será que, assim como as estrelas, existem tipos diferentes de buracos negros?
Os buracos negros podem ter tamanhos variados, e podem surgir de formas diferentes. É justamente isso que os cientistas utilizam para diferenciar os buracos em 3 grupos principais. O três tipos de buracos negros são determinados pelo método de formação e tamanho inicial.
Os maiores buracos negros são intitulados buracos negros supermassivos, e só existem no centro das galáxias. É como se ele fosse a grande estrela mãe, e todas as estrelas da galáxia fossem os planetas que giram ao seu redor (do buraco negro).
No centro da nossa galáxia, a Via Láctea, existe um buraco negro supermassivo, chamado Sagittarius A*. Os cientistas não sabem exatamente como os buracos negros supermassivos são formados no coração das galáxias, mas provavelmente trata-se de uma evolução natural da aglutinação que ocorre na região central das galáxias.
Ilustração artística de buracos negros.
Créditos: Joshua Valenzuela / UNM
Buracos negros estelares, ou buracos negros de massa estelar, são buracos negros formados quando estrelas massivas chegam ao fim de suas vidas. Uma estrela deve ter uma massa de pelo menos 20 vezes a massa do nosso Sol, para que no final de sua vida, se torne um buraco negro estelar.
Por último, existem os hipotéticos mini buracos negros (miniature black holes, em inglês). Teoricamente, eles foram formados durante a rápida expansão do Universo após o Big Bang, já que a expansão teria ocorrido de forma mais intensa em algumas regiões, o que teria comprimido matéria e formado os mini buracos negros. Apesar disso, os cientistas nunca observaram esse tipo de buraco negro, que também é conhecido como "buraco negro quântico".
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A ideia de buracos negros menores do que uma massa estelar surgiu em 1971, pela obra de um dos maiores pesquisadores de buracos negros - Stephen Hawking.
Imagens: (capa-ilustração/NASA) / Joshua Valenzuela / UNM
04/06/19
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