Mínimo Solar acaba de bater Recorde da Era Espacial - O "auge do mínimo" ainda está chegando

Desde que o monitoramento solar começou, não tivemos um ano com atividade solar mais baixa quanto 2019


Em 2019 a superfície do Sol ficou praticamente livre de manchas solares por cerca de 77% do tempo, como que preparando o auge do mínimo solar que está por vir.


Nesse último fim de semana, o Sol acaba de quebrar um recorde da Era Espacial, com 270 dias sem manchas solares no ano de 2019. O recorde anterior ocorreu no último mínimo solar em 2008, quando o Sol ficou 268 dias sem manchas. Se as previsões estiverem corretas, o ciclo 25 será igualmente fraco, com uma média de 115 manchas solares no período.

Os ciclos solares são normais, e acontecem em períodos médios de 11 anos. De acordo com especialistas, o período mais intenso do mínimo solar atual deve acontecer em abril de 2020, mas as previsões de ciclos solares possuem uma margem de erro de 6 meses, ou seja: já estamos na "janela" do mínimo.

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O próximo mínimo marcará o final do 24º ciclo solar desde que começamos os registros.

Sol sem manchas em 16 de dezembro de 2019.

Créditos: NASA / SDO

Manchas solares são regiões mais frias na superfície do Sol do que todas as demais. Claro que isso é relativo, afinal mesmo sendo mais frias elas ainda são imensamente quentes, com milhares de graus celsius.

Essas formações são criadas pelo intenso campo magnético do Sol, que também molda sua corona (a parte mais externa da atmosfera do Sol), além de ser responsável pelos flares e pelas tempestades solares que atravessam o espaço interplanetário e podem danificar nossa tecnologia. Por isso é tão importante sabermos o que acontece com o Sol.

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Vale lembrar também que, em breve poderemos contar com mais uma importante ferramenta para monitorarmos nossa estrela, quando a 'Solar Orbiter', da ESA (European Space Agency), programada para ser lançada em fevereiro de 2020, deve entrar em funcionamento.


Imagens: (capa-NASA) / NASA / SDO
17/12/19

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