Nova teoria do professor Avi Loeb pode mudar a história da "maldição" da
extinção dos dinossauros, e ameaça ainda mais nosso futuro...
Quando nós já estávamos bem convencidos de que um
asteroide foi o culpado pela extinção dos dinossauros, dois
astrônomos respeitados e controversos surgiram com uma teoria preocupante:
um
Cometa seria a causa mais provável do impacto que selou o destino dos
dinossauros, e não um asteroide.
E pra tudo ficar ainda mais sério, um dos especialistas responsáveis pela
teoria é ninguém mais, ninguém menos do que o famoso Avi Loeb, do
qual já falamos bastante por aqui. O estudo foi publicado em um artigo na
Scientific Reports.
E se ele realmente estiver certo, isso é uma péssima notícia pra nós humanos
também.
Não custa lembrar que
cometas são muito mais rápidos e imprevisíveis do que asteroides,
podendo mudar sua trajetória com muita facilidade, minando nossas chances de
evitarmos um "apocalipse".
Segundo o estudo, asteroides atingem a Terra com mais frequência, mas
poucos são grandes o suficiente para causar danos globais.
Ilustração artística mostra como seria o impacto de uma rocha gigantesca
com a Terra.
Créditos: divulgação
E uma cratera tão grande quanto a de Chicxulub, no México, que teria
sido causada pelo impacto do objeto que deu fim aos dinossauros, é muito
rara no Sistema Solar moderno. Ou seja:
muitas evidências apontam que o verdadeiro culpado seja um cometa!
E aí surge a pergunta: Será que os dinossauros foram apenas muito, muito
azarados, ou será que a chance de grandes impactos pode aumentar
repentinamente?
A hipótese levantada pelo estudante de pós-graduação de Harvard Amir Siraj e
pelo professor Avi Loeb é que distúrbios nas áreas externas do Sistema Solar
eventualmente possam aumentar o número de cometas que se aproximam da Terra,
aumentando as chances de um grande impacto por um fator de 10.
"Em um evento de sungrazing (cometas que fazem rasantes no Sol), a parte do
cometa mais próxima do Sol sofre uma atração gravitacional mais forte do que
a parte que está mais longe, resultando em uma força de maré sobre o
objeto", disse Siraj em um comunicado. "Pode acontecer o que é chamado de
evento de interrupção da maré, no qual um grande cometa se divide em muitos
pedaços menores."
O artigo ainda inclui simulações que mostram como essas forças de maré
frequentemente são grandes o suficiente para quebrar os cometas.
Embora o cometa ainda precise se aproximar o suficiente do Sol para que isso
ocorra, Siraj diz que isso é bastante comum. "Júpiter, o planeta mais
massivo, lança cometas de longo período que chegam em órbitas que os trazem
muito perto do Sol", disse ele.
O estudo ainda afirma que cerca de 20 por cento dos cometas além de Netuno
tornam-se 'sungrazers'.
Outra evidência de um impacto de cometa vem das própria crateras crateras
Chicxulub e Vredefort, que revelam a presença de condritos carbonáceos. Esse
material representa apenas 5% da composição dos asteroides, mas parecem ser
mais comuns em cometas de longo período.
Visão de satélite da Cratera de Vredefor, na África do Sul.
Créditos: Google / divulgação
E aí que mora o perigo: no caso de asteroides, como Apophis
por exemplo, podemos traçar sua trajetória com décadas de antecipação, o que
nos dá muito tempo para prepararmos algum plano que possa evitar o
"apocalipse".
Mas no caso de cometas de longo período a situação é muito diferente,
e poderíamos ter apenas (e com sorte) poucos meses antes do grande
impacto, o que diminui infinitamente nossa chance de reação.
Loeb e Siraj são autores muito conhecidos e respeitados, mas Loeb
recentemente acabou se tornando famoso por acreditar que o primeiro
visitante interestelar
'Oumuamua era uma espaçonave alienígena, o que foi visto com ceticismo por muitos de seus colegas.
E nesse caso do possível cometa que extinguiu os dinossauros não são só seus
desafetos que estarão torcendo pra que ele esteja errado...
Imagens: (capa-ilustração/divulgação) / Google / divulgação
16/02/2021
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Considerando apenas o cometa Halley, com um núcleo de15x8x8 km, que passou raspando na Terra na penúltima passagem, as chances de um desses corpos celestes colidir com nosso planeta são reais
ResponderExcluirNão concordo com Avi Loeb, quase que 100% dos COMETAS, constituídos de GELO são.
ResponderExcluirSendo assim, não resistiriam a altíssima temperatura de entrada, na atmosfera do nosso PLANETA.
E também quando ele come um FRANGO... Um PERU... Uma AVESTRUZ... Está comendo um DINO.
ai falou besteira em, pega um maçarico e tenta derreter Gelo pra tu ver uma coisa.
Excluiro Gelo quando exposto a uma altíssima temperatura libera gás instantaneamente formando uma camada de alta pressão prevenindo o descongelamento rápido.
E o mistério persiste: quem matou Odete Roitman?
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