A missão MESSENGER da NASA, estudou Mercúrio de perto e parece ter
registrado um impacto de meteoroide no planeta
Desde de 2011, quando a missão MESSENGER da NASA chegou na órbita do
planeta Mercúrio já recebemos muitos dados que são continuamente
analisados por cientistas do mundo todo.
Mas só agora uma equipe de especialistas conseguiu perceber que, ainda em
dezembro de 2013, parece ter havido um
impacto de meteoroide no pequeno planeta Mercúrio.
A missão tinha passado pelo lado iluminado de Mercúrio (a face voltada
para o Sol), quando o instrumento Fast Imaging Plasma Spectrometer (FIPS)
registrou algo incomum: uma quantidade alta de íons de sódio e silício
presentes no vento solar, em um fluxo fino.
Segundo Jamie Jasinski, principal autora do estudo, os membros da equipe
analisaram os dados e notaram que eles indicavam que essas partículas eram
jovens, e haviam acabado de serem arremessadas para o espaço.
As partículas neutras ejetadas pelo impacto foram além da magnetosfera
de Mercúrio,
onde os fótons transformaram as patículas neutras em íons, que foram
identificados pelo instrumento FIPS.
Créditos: NASA / Jacek Zmarz
Ao contrário do nosso planeta, Mercúrio tem uma discreta atmosfera,
chamada de exosfera, com pressão muito menos intensa do que a atmosfera
terrestre. Essa exosfera existe no lado do planeta que fica voltado para o
Sol, composta por materiais levantados da superfície. Os cientistas
acreditam que impactos de meteoroides seriam responsáveis por elevar o
material para a exosfera.
Jasinski acredita que grandes impactos de meteoroides provenientes
do Cinturão de Asteroides localizado entre Marte e Júpiter são capazes de
liberar uma enorme quantidade de material da superfície, a milhões de
quilômetros de distância do planeta.
Desde o início havia grandes expectativas para a
missão MESSENGER flagrar algum destes eventos, mas isso não havia
acontecido, até agora. Tais impactos permaneceram hipotéticos, mas agora
esse novo estudo revela evidências sólidas de que isso realmente ocorre.
"Isso mostra como é raro ter a nave no lugar certo, na hora certa, e ainda
ser capaz de registrar algo assim", disse Leonardo Regoli, co-autor do
estudo.
Mercúrio fotografado pela MESSENGER.
Créditos: NASA
Para Jasinski, estes dados "têm um papel realmente importante para nos
ajudar a entender como os impactos de meteoros contribuem com o
fornecimento de material para a exosfera de Mercúrio."
A equipe estimou através de simulações de computador que o meteoroide
responsável pelo impacto que causou a pluma era relativamente pequeno, e
teria cerca de um metro de diâmetro.
Agora, a equipe se prepara para estudar os dados da missão BepiColombo, da
Agência Espacial Europeia e da JAXA, a agência espacial japonesa, que
também possui um instrumento parecido com o FIPS da MESSENGER.
Lançada em 2018,
ela deverá chegar ao planeta no final de 2025
para realizar outras observações, que poderão revelar ainda mais dados
sobre os impactos em Mercúrio.
Imagens: (capa-ilustração) / NASA / Jacek Zmarz / divulgação
08/02/2021
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Karay, a pedra, quero dizer, o aerolito tinha só um metro de diâmetro e ainda assim foi capaz de lançar detritos aos espaço! Isso que dá não ter atmosfera.
ResponderExcluire o senhor está proibido de viajar a Mercúrio para ir fumar a pedra que caiu lá! Ou eu mando a policia da nasa atras de ti
ExcluirPela imagem, parecia um impacto catastrófico, mas valeu.....
ResponderExcluirAff
ResponderExcluirIMagens reais ?? Há não !! não existe kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirSe é do lado iluminado, como o meteróide passou pela gravidade do Sol?
ResponderExcluirA terra tá mais próxima do cinturão de asteroide do que Mercúrio. Poderia ter sido em nós. Já imaginou se cai numa cidade?
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