'Super Radar' faz imagem detalhada do local de pouso da Apollo 15 na Lua

super radar green bank telescope - imagem detalhada do local de pouso da Apollo 15

O local de pouso da missão Apollo 15, em 1971, foi visto com grande riqueza de detalhes

O novo sistema do radiotelescópio Green Bank (GBT) acaba de provar que é mesmo uma tecnologia promissora para a exploração espacial.


Ainda em novembro, junto com uma equipe de outras instituições, um grupo de cientistas conseguiu captar imagens de alta resolução do local de pouso da missão Apollo 15, da NASA, de 1971.

A grande riqueza de detalhes das imagens surpreendeu a comunidade científica.

The Green Bank Observatory with the Very Long Baseline Array - image of the Apollo 15 site
The Green Bank Observatory junto com o Very Long Baseline Array
produziu essa imagem do local de pouso da Apollo 15 na Lua.
Créditos: NRAO / GBO / NSF / AUI

As imagens na verdade não são feitas com lentes de um telescópios ótico, mas sim com radar desenvolvido pela Raytheon Intelligence & Space


O sistema funciona como um conjunto de receptores de várias instituições diferentes, espalhados por diversos locais nos EUA, que une forças com um sistema integrado, chamado de 'Very Long Baseline Array'. Funciona assim:

  1. O sinal de radar enviado para a Lua ( especificamente para o local de pouso da missão Apollo 15) cobriu uma área de 3 mil quilômetros;
  2. Quando o sinal foi refletido de volta pra Terra, o conjunto de radiotelescópios em diferentes locais dos Estados Unidos, chamado de 'Very Long Baseline Array' capturou os sinais, montando uma imagem super detalhada.

Na imagem podemos ver, por exemplo, a cratera Hadley C, que mede aproximadamente 6 km de extensão, além de grande parte da região de Hadley Rille, que possui um possível tubo de lava colapsado. 

E com maiores comprimentos de onda, outras estruturas na superfície lunar, como variações do regolito (poeira que cobre a superfície lunar) podem ser escaneadas até 10 metros abaixo da superfície.

Local de pouso da missão Apollo 15 em contexto
Local de pouso da missão Apollo 15 em contexto, junto com a
nova imagem feita pelo novo sistema de radar do Very Long Baseline Array.
Créditos: NRAO / GBO / NSF / AUI / USGS

"já participamos antes de estudos de radar do Sistema Solar, mas transformar o GBT em um transmissor de radar planetário vai expandir nossa habilidade de buscar novas linhas de pesquisa", disse Tony Beasley, diretor do National Radio Astronomy Observatory. 

A ideia agora é desenvolver um sistema de radares ainda maior, com 500 kw de potência, que seria capaz de produzir imagens ainda mais detalhadas dos objetos no Sistema Solar.


Se tudo der certo, a nova tecnologia pode permitir que os cientistas usem sinais de rádio tão distantes quanto de Urano e Netuno, permitindo observar detalhes de asteroides e detritos espaciais, que são escuros demais para serem vistos por telescópios ópticos.


"O sistema vai ser um grande passo na ciência dos radares, permitindo acesso a formações jamais vistas no Sistema Solar, aqui da Terra", finalizou Karen O’Neil, diretora do Green Bank Observatory.


Imagens: (capa-NRAO) / NRAO / GBO / NSF / AUI / USGS / divulgação
02/02/2021


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6 comentários:

  1. Tem uma missão Apollo, acho que a XII, onde os astronautas foram recuperar uma sonda que já tinha pousado lá dois anos antes, depois disso eles trouxeram peças dela para a Terra. Acho que é também ideia interessante para um artigo.

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  2. Astro Intruso; Já colonizaram o ESTABILIZADOR ENERGÉTICO ATÔMICO que ESTABILIZA A ROTAÇÃO E CICLOS DAS MARÉS DO NOSSO PLANETA, que como verdadeiros primitivos, continuam chamando de LUA?

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    Respostas
    1. Clalo, quem você acha que é o dono da Lua agola?

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    2. Não, sr. Bonifácio, é lógico que não, se um dia farão isso então já é uma outra história.

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    3. Cada doido com as suas doideiras.......kkkkkkkkk

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    4. Aqui, só eu, ninguém mais..... kkkkkkkkkk

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