O orbitador LRO registrou duas novas crateras de impacto resultadas da colisão
do objeto misterioso com a Lua
Duas novas crateras de impacto acabam de ser confirmadas no
Lado Oculto da Lua. As imagens da Lunar Reconnaissance Orbiter mostram
o antes e o depois da colisão ocorrida em 04 de março. Mas
o que colidiu com a Lua?
As estimativas iniciais diziam se tratar de um
estágio superior do foguete Falcon 9, da SapceX. Em seguida, astrônomos acreditavam ser na verdade um estágio
superior de um foguete chinês Long March 3C, responsável pelo lançamento da
missão Chang'e 5 T1 de 2014. Mas criou-se um impasse: a China dizia que aquele
objeto que estava em
rota de colisão com a Lua não era chinês.
Apesar de não saberem exatamente do que se tratava, uma cosia era certa:
iria acontecer uma colisão com a Lua, aproximadamente às 12:26 UTC do
dia 4 de Março, no Lado Oculto, próximo da Cratera Hertzsprung.
O que vimos?
As duas novas crateras de impacto foram encontradas a 8 km de distância
do local estimado para ocorrer o impacto, o que pode ser explicado pela
influência do vento solar, que poderia alterar a velocidade do objeto perdido.
Mas uma coisa não era esperada: uma cratera dupla!
O antes e o depois do impacto ocorrido em 04 de março de 2022.
Créditos: NASA / LRO / divulgação
O objeto estimado em 1,8 tonelada criou uma cratera dupla de 28 metros de
diâmetro, sendo uma de 18 metros e outra e 16 metros. Outros
impactos de objetos na Lua tinham no máximo 29 metros (bate com a
queda deste objeto) porém, nenhum deles resultou numa cratera dupla.
E a Lua deverá ser alvo de diversas novas colisões, já que com o avanço do
programa Artemis, que visa pousar na Lua novamente e colocar a primeira
mulher na superfície da Lua, novas missões de testes serão lançadas. Novas
crateras feitas pelo ser-humano tendem a ser ainda mais frequentes no
futuro.
Imagens: (capa-LRO) / LRO / NASA / divulgação
27/06/2022
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Ninguém é dono do objeto que colidiu com a Lua, porém não faltaram olhos em órbita da mesma para documentar o local da queda. Partindo da premissa que tanto americanos quanto chineses não dão ponto sem nó e nem batem prego sem estopa, dá-se margem aos cavalos, que em ato de pressentimento e desconfiança, ponham-se a trocar orelhas.
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