O rover Perseverance coletou as amostras mais promissoras no que diz respeito
à sua principal missão: encontrar vida em Marte
Desde que o rover Perseverance da NASA pousou em Marte em fevereiro de 2021,
já tivemos vários
indícios de que a vida um dia já prosperou no Planeta Vermelho.
Encontramos os blocos primordiais da vida e muitas bioassinaturas.
Mas agora, ao explorar um delta de um antigo rio que existiu há mais de 3,5
bilhões de anos, onde havia o cruzamento de um rio e um lago, o rover
Perseverance coletou as amostras mais promissoras no que diz respeito à sua
principal missão: encontrar vida em Marte.
"Acho que podemos dizer que serão, e que já são, as amostras de rochas mais
preciosas já coletadas", disse David Shuster, cientista da missão.
Amostras coletadas em Marte pelo rover Perseverance na região de Wildcat
Ridge.
Créditos: NASA
As duas amostras foram retiradas com uma espécie de broca de uma
região de coleta apelidada Wildcat Ridge (Cume Selvagem, em
português). De acordo com os cientistas, essas rochas foram formadas quando
o lago estava em processo de evaporação, e por conta disso as bioassinaturas
foram preservadas.
Existe vida em Marte?
As amostras de Wildcat Ridge foram analisadas com o pequeno laboratório da
sonda Perseverance, e a presença de compostos orgânicos foi detectada -
simplesmente a maior quantidade já vista desde o início da missão
Perseverance.
A NASA realmente está empolgada com essas amostras, pois tudo indica que as
bioassinaturas podem de fato ser evidência de vida antiga em Marte.
As amostras serão trazidas para a Terra em uma outra missão até 2033.
Imagens: (capa-NASA) / NASA / divulgação
01/11/2022
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