O tamanho do asteroide é o que tem chamado a atenção dos astrônomos...
Um asteroide descoberto em março de 2023 pelo observatório ATLAS está
prestes a fazer sua máxima aproximação com a Terra nessa quinta-feira,
06 de abril de 2023. Mas seu tamanho é o que tem chamado a atenção
dos astrônomos.
O asteroide intitulado 2023 FM tem 190 metros de diâmetro - o que
seria o suficiente para destruir toda uma cidade sem deixar vestígios.
O asteroide 2023 FM pode colidir com a Terra?
O perigeu (máxima aproximação com a Terra) do
asteroide 2023 FM acontece no dia 06 de abril de 2023 às 13:06
UTC (10h06 BRT) quando ele passará a pouco mais de 3 milhões de km da Terra
- o equivalente a 7,8x a distância da Lua.
Apesar de sua órbita ser incerta, ele não oferece qualquer risco para o
nosso planeta, pois mesmo considerando a janela de erro, uma colisão é
completamente descartada.
Porém, se ele colidisse com o nosso planeta, o estrago a nível local seria
devastador, como mostramos no vídeo abaixo:
O
asteroide 2023 FM é classificado como um PHA (Asteroide Potencialmente
Perigoso), mas isso não significa que ele represente uma ameaça real ao nosso
planeta. Qualquer asteroide que tenha mais de 120 metros de diâmetro e que
se aproxime da Terra a menos de 19,5x a distância da Lua, já entra para a
lista de Asteroides Potencialmente Perigosos.
Nos próximos 100 anos, o asteroide 2023 FM fará outras 2 grandes
aproximações com o nosso planeta, nos dias 23 de abril de 2042 e também em
09 de agosto de 2099. Em ambas aproximações, ele passará ainda mais distante
do nosso planeta do que dessa vez em 06 de abril de 2023.
Podemos ficar tranquilos com relação ao asteroide 2023 FM. Mas
descobrir um asteroide em rota de colisão com o nosso planeta deve ser
apenas uma questão de tempo, afinal, são descobertos em média cerca de 40
asteroides por semana. Atualmente, são 31.636 Asteroides Próximos da Terra
(NEAs) conhecidos oficialmente. Nenhum deles é considerado uma ameaça real.
Estamos com sorte!
Imagens: (capa-ilustração) / divulgação
05/04/2023
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Esses corpos celestes sempre passam por aqui há bilhões de anos. Os menores ainda sofrem desvios e, vez por outra, mudam suas trajetórias. Esses de 150, 200 metros, muito difícil uma colisão e os gigantes nem pensar, já passaram muito e não vão colidir tão cedo! Ademais, corpos errantes vindo de outros sistemas, são raros, mas são novas possibilidades…. Por fim, uma hora acontece um choque cósmico representativo
ResponderExcluirOutras situações, talvez, em nossa viagem cósmica na espaçonave sistema solar, podemos atravessar uma esteira de detritos ou algo parecido, aí surgem novas possibilidades
ResponderExcluirInteressante que, em muitos casos, só nos damos conta da ameaça quando em meses, dias ou horas. Acredito que 99,9% dos bólidos não representa ameaça ao planeta Terra, porem, esse 0,01% é o caso como o de Iukatan, no México, que extinguiu os dinos...Bólidos gigantescos já caíram por aqui inúmeras vezes e com a certeza de 100% ainda cairão, quando, não se sabe.
ResponderExcluirProf.: Paulo Roberto Amaral