Dois novos vídeos de UAPs divulgados em audiência pública com senadores
norte-americanos - um deles não tem explicação até agora
No último dia 19 de abril, o Dr. Kirkpatrick, representando o
escritório AARO (All-domain Anomaly Resolution Office), criado para
estudar os casos de UAPs, apresentou um relatório de atividades para uma comissão de senadores dos
EUA.
Durante essa recente audiência pública sobre a investigação de fenômenos
aéreos não-identificáveis (UAPs), 2 novos vídeos foram liberados - um sem
explicação sobre o que seria o tal objeto.
O 1° caso, registrado no Oriente Médio em 12 de julho de 2022, uma aeronave
MQ-9 (operada remotamente) observa um UAP esférico. Após uma
minuciosa análise, foi concluído que é virtualmente impossível identificar o
objeto esférico.
O 2° caso, registrado na Ásia em 15 de janeiro de 2023, mostra um outro
UAP também registrado por uma aeronave MQ-9. Neste segundo vídeo, o
objeto parece deixar um rastro de propulsão, porém, este rastro é na verdade
um artefato do sensor que fez o registro. Ainda assim, o objeto foi
preliminarmente identificado como sendo uma aeronave. A conclusão definitiva
ainda está pendente de revisão.
Além disso, um gráfico sobre os casos registrados desde 1996 até 2023,
mostra como é a média desses avistamentos de UAPs que estão sendo
investigados. Alguns pontos chamam a atenção, como a morfologia dos objetos
que seriam em sua maioria esféricos; a altitude média de avião comercial e
da velocidade que varia entre objeto estático à Mach 2 (2x a velocidade do
som, ou cerca de 2.469 km/h).
Atualmente, o AARO investiga 650 casos apenas nas últimas semanas, através
de uma metodologia minuciosa que coloca cada um dos UAPs em uma certa lista
de prioridades que são estabelecidas, por sua vez, com base na localidade do
avistamento (se estava próximo de alguma base norte-americana), se era
estático ou se tinha aparente carga, se fazia manobras, etc...
O trabalho de investigação também conta com colaboração da NASA.
O objetivo de tornar
pública a investigação de UAPs em audiências com senadores, de acordo
com o governo dos EUA, é para tornar transparente qualquer investigação
governamental, uma vez que tudo é pago com dinheiro de impostos do
contribuinte.
Vale ressaltar que, antes do interesse em descobrir se dentre centenas ou
milhares de
casos de UAPs
existem casos inexplicáveis, ou se poderia ser algo relacionado à
inteligência extraterrestre, a grande preocupação é militar, com intuito de
entender as vulnerabilidades dos EUA, e se a China ou a Rússia, por exemplo,
estariam por trás desses "avistamentos de OVNIs" com alguma tecnologia inovadora ainda desconhecida.
Mas fica a pergunta: seria mesmo interessante (e racional) investigar
espionagem, possível ameaça bélica e de interesse norte-americano de forma
pública? Talvez, essa prática resultaria em maior vulnerabilidade, e de
fato, não faz sentido algum...
Imagens: (capa-divulgação) / divulgação
24/04/2023
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