Cientistas se depararam com algo inusitado do lado de fora da tampa de
alumínio da cápsula da OSIRIS-Rex
A sonda da missão OSIRIS-Rex foi pro espaço, chegou no asteroide
Bennu, coletou algumas amostras, voltou pra Terra e conseguiu entregar a
cápsula contendo as amostras do asteroide que serão estudadas em
laboratório. Não houve imprevisto apesar da grande jornada. Porém, a coisa
foi um pouco diferente quando essa cápsula chegou no laboratório do Centro
Espacial Johnson.
Ao iniciar o processo de
abertura da cápsula que contém as amostras do asteroide Bennu,
cientistas se depararam com algo inusitado - uma espécie de poeira com areia
preta cobrindo toda a tampa de alumínio que dá acesso à cápsula das
amostras do asteroide.
O processo de abertura da cápsula é meticuloso e foi treinado pelos
cientistas envolvidos na missão, mas eles não imaginaram que teriam que
lidar com um grande imprevisto - aquele material do lado de fora não deveria
estar lá, e isso não estava nos planos de ninguém envolvido na criação do
TAGSAM (Touch-and-Go Sample Acquisition Mechanism), responsável pela coleta do material no espaço.
Tudo está sendo feito em uma caixa isoladora dentro de um laboratório criado
especialmente para a abertura dessa cápsula.
Uma análise prévia sugere que o material escuro que envolve a tampa externa
da cápsula em toda sua circunferência seja na verdade
amostras do asteroide que ficaram do lado de fora.
Análises de microscópio eletrônico de varredura, medições no infravermelho e
difração de raios X serão feitas para determinar a origem do achado. Sendo
confirmado como parte do asteroide Bennu, o material também será analisado e
comparado com as amostras do lado de dentro, que permaneceram a todo momento
protegidas contra radiação e o calor extremo da chegada na atmosfera.
Imagens: (capa-NASA) / NASA / divulgação
05/10/2023
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