SIMP 0136 emite muita radiação no infravermelho - colocaram James Webb para
descobrir seus segredos!
Cientistas apontaram o Telescópio Espacial James Webb para observar
um objeto gigante e misterioso que está vagando na Via Láctea, e faz
descoberta intrigante.
Vale ressaltar: o objeto foi intitulado SIMP 0136, no entanto, ele
não foi descoberto por James Webb, mas sim pelo VLA (Very Large
Array) - um observatório localizado no Novo México, EUA, que detectou um
sinal de rádio sendo emitido por esse objeto.
O objeto SIMP 0136 fica na constelação de Peixes e está a uma
distância de 20 anos-luz da Terra. Mas o que seria esse estranho objeto?
Por observar o Universo no infravermelho, James Webb consegue ir além
e ver detalhes que ficam escondidos para a maioria dos observatórios e
telescópios, seja em terra ou até mesmo no espaço.
James Webb conseguiu identificar que o objeto tem uma massa
equivalente a 13 vezes a massa de Júpiter, e sua rotação é de apenas 2.4
horas! Os resultados foram publicados na revista The Astrophysical Journal
Letters.
Objeto SIMP 0136.
Créditos: VLA / divulgação
O objeto misterioso chamado SIMP 0136 não é uma estrela - não teve
massa suficiente para iniciar o processo de fusão nuclear. No entanto, ele
não se encaixa muito bem como um planeta. Ele também não orbita nenhuma
estrela, e está vagando livremente pela Galáxia no meio interestelar.
O objeto SIMP 0136 não parece ser uma Anã Marrom, que por sua vez
seria uma estrela falha. O consenso entre os cientistas é de que
SIMP 0136 seja na verdade um planeta errante - um Super-Gigante
gasoso que estaria perdido no espaço - o chamado Planeta Errante ou Rogue
Planet.
Por observar o espectro do infravermelho, James Webb conseguiu até
mesmo decifrar sua composição atmosférica, que parece ter água, metano,
monóxido de carbono e dióxido de carbono.
Mas o caso está longe de ser solucionado: como esse objeto teria se formado?
Será que ele foi expulso de um sistema estelar? Ou será que teria se formado
já no meio interestelar? Talvez novas observações do próprio
James Webb ou de futuros telescópios como o ELT, no Chile, possam
elucidar essas grandes questões.
Imagens: (capa-divulgação) / VLA / divulgação
17/03/2025
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